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VIDA URBANA

Greve deixa 300 mil cartas ‘encalhadas’ e Correios adotam força-tarefa

Correios disponibilizaram linha 0800 para que os paraibanos consultem se possuem correspondência na Central de Distribuição da ECT.

Publicado em 17/09/2009 às 8:21

Wênia Bandeira e Bartolomeu Honorato
Do Jornal da Paraíba

Cerca de 300 mil cartas e correspondências estão deixando de ser entregues por dia, na Paraíba, devido à greve dos servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios da Paraíba, Emanuel Sousa.

Os Correios disponibilizaram o número 0800-725.01100 para os paraibanos descobrirem se possuem correspondências na Central de Distribuição da ECT e saber como pegá-las. Os grevistas reivindicam reajuste salarial de R$ 649,00 para R$ 1.215,00. Isso é equivalente a 41% de aumento e mais R$ 300,00 adicionais no vencimento.

De acordo com Emanuel Sousa, a greve poderia ter sido evitada na Paraíba. Para ele, cruzar os braços foi a única forma que encontraram para que o problema viesse a ser resolvido. “Estamos negociando desde o dia 2 de setembro e não quiseram entrar num acordo, não tentaram fazer com que esse transtorno não acontecesse, então paramos”, disse.

Os trabalhadores ainda cobram acréscimo de R$ 10,00 no vale-alimentação que passaria de R$ 20,00 para R$ 30,00. Outra reivindicação da categoria é a contratação imediata de 200 trabalhadores para os Correios, sendo 100 carteiros e 100 atendentes para suprir a demanda na capital e interior do Estado e reforçar o quadro de 1.480 empregos na empresa. Na greve do ano passado, a greve dos atendentes, carteiros e motoristas durou 21 dias.

O diretor regional dos Correios, José Pereira da Costa Filho, disse tratar-se de uma reivindicação justa e necessária dos servidores da empresa. Contudo, ele explicou que existem problemas internos que pouco são falados.

“Temos uma grande rotatividade de contratados, pois muitos deles são aprovados em outros concursos e dão prioridade a eles”, afirmou. José Pereira informou que, desde o início de 2009, 76 pessoas foram chamadas para o trabalho, e destas 30% tiveram que ser substituídas. Atualmente, 113 carteiros estão afastados por problemas de saúde. “É por isso que está sendo feito agora concurso público para cinco mil vagas em todo o país”, ressaltou o diretor regional dos Correios.

Os manifestantes marcaram assembleias diárias para as 18h na Central de Distribuição, em João Pessoa, onde passam o dia. Dos 35 sindicatos pelo Brasil, 30 já aderiram à paralisação e espera-se a adesão dos demais nos próximos dias. “A gente só pede que as manifestações sejam pacíficas, afinal sabemos do seu direito, mas não queremos precisar interferir”, declarou José Pereira, salientando que as decisões não têm influência alguma da empresa regional, sendo tudo negociado a nível nacional.

Alternativas

Os Correios estão buscando formas de amenizar os problemas causados pela greve dos servidores da ECT na Paraíba. A ECT disponibilizou o número telefônico 0800-725.01100 para os paraibanos saberem se possuem correspondências e obter informações de como pegá-las na Central de Distribuição dos Correios, em João Pessoa. Também foram disponibilizados os números 3216-3636, 3216-3637 e 3216-3638.

O diretor regional da empresa também anunciou que ex-carteiros e assistentes estão sendo convocados para ajudar na entrega das chamadas cargas de urgência, a exemplo de Sedex, telegramas, malotes e medicamentos.

O secretário do Procon de João Pessoa, Watteau Rodrigues, disse que os consumidores não podem pagar multas e juros de faturas que chegarem atrasadas por conta da greve. No entanto, o secretário do Procon Municipal recomendou a boa fé dos consumidores no pagamento dos documentos.

“Se você sabe que a sua fatura vence no dia 10, por exemplo, vá até a empresa e faça o pagamento de forma direta, para que não haja problemas posteriores”, orientou. Em caso de corte do serviço ou cobranças de multas, o Procon deve ser procurado pelo número 0800-083-2015.

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Jornal da Paraíba

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