VIDA URBANA
Homem é morto em troca de tiros com PM
Grupo assaltava posto de gasolina quando foi surpreendido pela polícia, um dos assaltantres reagiu e houve troca de tiros.
Publicado em 24/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 12/05/2023 às 14:36
Um homem acusado de assalto foi morto durante uma troca de tiros com a Polícia Militar na noite do último domingo em Campina Grande. Francisco de Assis Elói Sousa Júnior, 26 anos, foi perseguido pela polícia e teria reagido à abordagem.
Um adolescente foi apreendido e outro acusado está foragido. A Polícia Civil irá investigar o caso.
De acordo com as informações do Centro Integrado de Operações da Polícia Militar (Ciop), por volta das 18h, três homens chegaram em um posto de combustíveis no bairro do Catolé e anunciaram o assalto. Sob ameaças os bandidos roubaram celulares e dinheiro de funcionários e clientes, chegando a agredir uma das vítimas.
No momento do assalto, uma guarnição das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do 2° Batalhão de Polícia Militar (2°BPM), passava pelo local. Os policiais perceberam a ação e iniciaram uma perseguição. Durante a fuga, Francisco de Assis teria efetuado disparos de arma de fogo em direção à guarnição. Os policiais revidaram e alvejaram o acusado no abdome. Com o acusado foi apreendido um revólver calibre 32. O nome do policial que efetuou o disparo não foi divulgado.
Segundo a PM, um adolescente de 16 anos foi apreendido acusado de participação no assalto ao posto e um terceiro envolvido está foragido. A guarnição da Rotam ainda socorreu Francisco de Assis para o Hospital de Trauma de Campina Grande, Dom Luiz Gonzaga Fernandes, mas ele não resistiu e veio a óbito. A Polícia Civil irá investigar se os policiais agiram em legítima defesa.
De acordo com a delegada de homicídios de Campina Grande, Maíra Roberta, todos os policiais envolvidos e testemunhas serão ouvidos para as comparações de versões. A polícia irá aguardar ainda os laudo das perícias feitas no local do crime, na arma apreendida e no corpo da vítima.
Segundo a delegada, os laudos deverão estar prontos nos próximos 30 dias, porém destacou que detalhes foram perdidos com o socorro da vítima. “Como o acusado foi socorrido ainda com vida, no hospital foi feita a lavagem do local de ferimentos, o que tira vestígios da pólvora. Entretanto, os outros laudos deverão apontar como o crime aconteceu”, disse.
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