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VIDA URBANA

Índice de catarata em Galante chega a 22%

Média nacional é bem inferior, chega a cerca de 10% da população brasileira, conforme estimativas do Hospital Medicina dos Olhos e do Instituto da Catarata.

Publicado em 04/03/2012 às 17:42


O distrito de Galante possui pouco mais de dez mil habitantes, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e é conhecido em todo o país por realizar, durante o 'Maior São João do Mundo' de Campina Grande, um dos maiores e mais cobiçados arrasta-pés do Brasil, com o trem do forró. Mas um dado tem chamado a atenção e preocupado as autoridades da área de saúde do município: o elevado número de pessoas portadoras de catarata.

Um levantamento realizado em 64 pacientes atendidos pelo programa Saúde Itinerante, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, constatou que 22% deles possuíam a doença, ou seja, 34 pacientes estavam precisando de tratamento médico para a doença. A média nacional é bem inferior, chega a cerca de 10% da população brasileira, conforme estimativas do Hospital Medicina dos Olhos e do Instituto da Catarata.

Mas o problema parece não ser isolado, embora com maior incidência: o Distrito de São José da Mata também apresentou, durante as consultas e levantamentos feitos pelos profissionais do programa, alto índice da patologia. No distrito, dos 50 pacientes atendidos, pelo menos seis apresentaram a doença, o que corresponde a 15% da amostra.

Para a secretária de Saúde do município, Tatiana Medeiros, o problema pode ter relação direta com três fatores: a longevidade dos moradores dos distritos e da zona rural, assim como com a dificuldade de buscar um trabalho e a forte exposição aos raios do sol no campo. “Por conta disso nós estamos programando um mutirão de cirurgias em todo o município, com a finalidade de buscarmos esses pacientes. Se não fosse o Saúde Itinerante, esse público dificilmente receberia a atenção que estamos dando. O programa tem exatamente essa função, que é fazer de forma rápida os procedimentos necessários e ir aos locais fazer atendimento”, destacou.

A catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino (lente situada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão. Como os raios luminosos não conseguem atingir plenamente a retina onde se situam os receptores fotossensíveis, o portador de catarata tem dificuldade para enxergar com nitidez. No início da lesão, a pessoa vê como se estivesse com a lente dos óculos embaçada ou com uma névoa diante dos olhos. Com a evolução do quadro, porém, passa a enxergar apenas vultos.

O único tratamento para catarata é o cirúrgico. O objetivo da cirurgia – simples, rápida e feita sob anestesia local – é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que recuperará a função perdida. O cristalino pode ser retirado inteiro ou por facoemulsificação (um aparelho tritura e aspira o cristalino), que tem a vantagem de exigir corte menor e menos suturas. A cirurgia da catarata exige cuidados pós-operatórios como qualquer outra intervenção cirúrgica.

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Jornal da Paraíba

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