VIDA URBANA
Médicos e governo não chegam a acordo e pacientes esperam cirurgia
O quadro de ortopedistas, que até semana passada era formado por 30 profissionais, sendo 24 cooperados e seis funcionários efetivos, foi reduzido para 12.
Publicado em 20/01/2012 às 8:00
A situação do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, continua crítica, depois do afastamento dos médicos ortopedistas cooperados, e pacientes ainda esperam por cirurgias. O quadro de ortopedistas, que até semana passada era formado por 30 profissionais, sendo 24 cooperados e seis funcionários efetivos, foi reduzido para 12.
Uma reunião foi realizada na manhã de ontem entre o diretor técnico do hospital, Flawbert Cruz, e o representante da Cooperativa Campinense dos Ortopedistas, Andrey Wanderley. O diálogo foi para ver de que forma a situação pode ser contornada, tendo em vista que, mesmo com a contratação de seis médicos cariocas para atender em substituição aos cooperados, há dificuldades para suprir a demanda de pacientes que necessitam de cirurgias e de atendimento.
“Na verdade, nosso papel é de intermediação entre a cooperativa e a Secretaria de Saúde, pois é importante que esse canal de diálogo esteja sempre aberto e que haja sempre a consciência de que ambos os lados estão dispostos a resolver a situação”, afirmou Flawbert Cruz.
O ortopedista Andrey Wanderley confirmou que há interesse da cooperativa negociar com o governo do Estado e o que mais tem dificultado um acordo é a demora para a realização do processo licitatório, necessário para que haja a formalização do contrato entre a secretaria e a cooperativa.
O diretor técnico do Trauma adiantou que, caso seja acertado o retorno dos 24 médicos ortopedistas que foram afastados, a intenção é que os médicos do Rio de Janeiro continuem atendendo até que a situação do hospital fique totalmente normalizada. Ele informou também que vai realizar mutirões de cirurgias.
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