VIDA URBANA
Ministério Público será acionado
Direção do hospital pediu explicações aos médicos envolvidos no caso, a família diz que vai procurar o Ministério Público.
Publicado em 07/02/2012 às 6:30
De acordo com a certidão de óbito de Ryan Oliveira Reis, a causa da morte está apontada como encefalopatia hipóxico isquêmica e anoxia neonatal grave. Diante das duas versões, a da família e do médico que realizou o procedimento cirúrgico, a direção da FAP confirmou que irá investigar o caso para identificar se fatores externos influenciaram na morte da criança.
Independente do resultado dessa investigação, Jorge Tafarel garantiu que irá prestar queixa na polícia e que, se for preciso, irá até o Ministério Público denunciar a morte do filho, que, segundo ele, foi vítima do mau atendimento da unidade hospitalar. “Eu vou atrás dos meus direitos, porque o que estamos passando, nós não queremos que outra família passe.
Você fazer planos para o primeiro filho e ver acontecer algo dessa natureza é revoltante”, afirmou o pai do bebê, Jorge Tafarel
De acordo com Fábio Piquet, diretor técnico do hospital, foi enviada uma correspondência para os médicos plantonistas envolvidos neste caso para que eles possam prestar maiores esclarecimentos.
“A perda de uma criança, depois de 9 meses de espera, é sempre uma situação muito triste, mas às vezes está acima de nossa capacidade salvá-la”, afirmou o diretor técnico. Fábio acrescentou ainda que até a próxima segunda é provável que eles já tenham se pronunciado enviando a resposta.
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