icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Morte por encomenda leva pai e filho para a prisão

Artur Eugênio Pereira teria sido assassinado a mando de um colega médico.

Publicado em 04/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 16:21

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu ontem um médico pernambucano e o filho dele, acusados de envolvimento no assassinato do médico campinense Artur Eugênio Pereira, 36 anos. Artur foi encontrado morto no mês de maio, às margens da BR-101, no município de Jaboatão dos Guararapes.

Segundo as primeiras informações divulgadas pela Polícia Civil, os dois seriam os mandantes do crime. Os executores do homicídio, entretanto, permanecem foragidos.

Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, e o filho dele, Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32 anos, tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias e foram levados para a Delegacia de Homicídios de Prazeres. No momento da prisão, Cláudio Amaro Júnior portava um revólver calibre 38 sem registro.

O médico que é apontado como mandante do crime é bastante conhecido na capital pernambucana e chegou, inclusive, a atender o ex-presidente Lula quando ele passou mal, acometido por uma crise hipertensiva, durante uma de suas visitas ao Estado, no ano de 2010. Atualmente, Cláudio Amaro é chefe da Unidade de Recuperação Cárdio-Torácica do Real Hospital Português, ou seja, era chefe da vítima que, assim como ele, era cirurgião torácico.

No último fim de semana diversas mensagens circularam pelas redes sociais e em aplicativos de celular dando conta de uma possível elucidação do caso por parte da Polícia Civil. As mensagens diziam que um outro médico havia mandado executar Artur por inveja, devido ao prestígio que ele tinha na área.

A informação foi rapidamente desmentida pela polícia. Até o fechamento desta edição, o delegado responsável pelo caso, Guilherme Caraciolo, permanecia ouvindo o depoimento dos acusados e ainda não havia se pronunciado sobre o caso.

Na família de Artur Eugênio a notícia foi recebida com alívio, conforme relata o sogro dele, José Iremar Silva, que mora em Campina Grande. “Recebemos a notícia como um alívio para tentar diminuir a dor que a família ainda sente. O mais importante seria que ele estivesse vivo, mas, como isso não é possível, esperamos que a justiça seja feita”, afirmou. Segundo José Iremar, a convivência de Artur com o médico era apenas profissional e a família não tinha conhecimento de possíveis desavenças entre eles. “Nós jamais esperávamos que os culpados fossem da convivência dele. Se realmente havia divergências de trabalho, elas são naturais e jamais seriam motivo para tirar a vida de alguém”, acrescentou.

O CRIME

Artur foi encontrado morto no último dia 12 de maio, às margens da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Ele foi morto com três tiros nas costas e um na nuca. O carro da vítima também foi levado pelos criminosos e encontrado queimado em um terreno no bairro Guabiraba.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp