VIDA URBANA
Mototáxi terá aparelho para cobrar as corridas
Equipamentos tipo taxímetro serão instalados nas motocicletas, para que haja controle direto entre distância percorrida e preço cobrado.
Publicado em 08/08/2012 às 6:00
Os mototaxistas de Campina Grande devem ganhar uma implementação no serviço que prestam nos próximos dias. A novidade também vai refletir diretamente para os usuários já que serão instalados nas motocicletas equipamentos do tipo taxímetro para que haja um controle direto entre a distância percorrida e o preço cobrado pelo mototaxista. O projeto, de autoria do vereador Olímpio Oliveira, foi apreciado na sessão de ontem da Câmara de Vereadores e nos próximos dias deve começar a instalação dos aparelhos.
Segundo o parlamentar, esta é apenas uma das melhorias que o serviço deve ganhar com a execução desse projeto, uma vez que além de promover justiça no preço cobrado nas corridas, haverá um controle no que diz respeito a quem está habilitado segundo a lei a prestar o serviço. “Primeiro, com a instalação desse equipamento saberemos quais são os profissionais cadastrados e que estão dentro da lei para oferecer o serviço. E também haverá uma justiça no pagamento da tarifa, porque hoje torna-se complicado cobrar um preço para corridas longas dentro da cidade”, explicou.
Outra mudança que o serviço de mototáxi terá será a criação de praças oficiais para os pilotos, a exemplo de como existe as dos motoristas de táxi. Segundo os profissionais, os pontos onde eles trabalham não são de sua propriedade, o que acaba enfraquecendo a classe. “Como donos do ponto, isso ajudará bastante porque é uma segurança que temos caso aconteça algum problema com a gente. Se passarmos por alguma dificuldade financeira, nós poderemos vender e continuar nossa vida”, disse Antonio Marcos, 38 anos, que há oito é mototaxista e que é um dos cadastrados na Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) de Campina Grande.
Atualmente, segundo levantamento da STTP, o município tem à disposição dos trabalhadores mil vagas e que, com a criação dessas praças, esse número poderá dobrar, já que o sindicato que representa a categoria propõe deixar um motoqueiro reserva em cada vaga para otimizar o serviço. “Essa é uma de nossas preocupações, o que deixar o serviço de mototáxi mais eficiente e dentro da legislação. Agora, se algum motociclista for pego sem permissão trabalhando como mototáxi, ele será acusado de exercer ilegalmente uma profissão, o que é crime”, disse Isac Noronha, representante da categoria.
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