VIDA URBANA
MP busca estratégia contra insegurança
Encontro reuniu MPPB, Polícia Militar, Civil e diversos órgãos e entidades representativas para discutir a segurança pública em CG.
Publicado em 28/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:46
O combate a assaltos em Campina Grande foi tema de uma reunião convocada ontem pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). O encontro foi presidido pelo promotor Herbert Targino, ao lado do procurador do Estado, Bertrand Asfora. O objetivo foi discutir estratégias para reduzir as consequências dos crimes. Segundo entidades comerciais, a falta de segurança vem causando prejuízos entre lojistas.
Além dos integrantes do Ministério Público, também participaram da reunião representantes dos comandos das polícias Civil e Militar; da Associação dos Magistrados da Paraíba; da Ordem dos Advogados do Brasil; Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL): Associação Comercial e empresarial de Campina Grande (ACCG); Diocese e a sociedade civil organizada, para buscar lançar estratégia de ações concretas e imediatas, já durante esse final de semana em que o promotor Herbert Targino estará no plantão do MP, para atender as ocorrências em todas as esferas de promotorias.
“Se o crime é organizado, a sociedade também precisa ser organizada”, disse o promotor Herbert Targino, ressaltando que o governo precisa atuar de forma mais eficiente para sanar as carências que as polícias enfrentam. Ele salientou que o déficit de pessoal é uma demanda que precisa ser suprida com agilidade, uma vez que com mais policiais nas ruas haverá mais garantias de proteção para a população.
Os representantes das entidades comerciais destacaram o prejuízo econômico que a falta de segurança vem provocando em Campina. Álvaro Barros, presidente da ACCG, e Tito Motta, presidente da CDL, informaram que existem ruas da cidade, a exemplo da Irineu Joffilly, nas quais os comerciantes não querem mais abrir suas lojas, devido ao grande número de assaltos.
Por sua vez, o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, Souza Neto, apresentou o plano de segurança que teve início no dia 1º de setembro para combater a criminalidade na cidade, inclusive com mais policiamento no centro da cidade. Ele disse que o número de viaturas em Campina Grande passou de quatro para 21 veículos, mas que é preciso mais viaturas e efetivo nas ruas.
“Deslocamos policiais do administrativo para as ruas e o plano tem apresentado resultado com várias prisões de assaltantes”, frisou. Uma nova reunião ficou agendada para os próximos 30 dias e também será levada a proposta ao prefeito Romero Rodrigues da criação de um Conselho Municipal Segurança. (Colaborou Nathielle Ferreira)
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