VIDA URBANA
Obras na Feira Central de CG são retomadas
Requalificação parou durante o fim de ano. Primeira etapa deve ficar pronta em dezembro.
Publicado em 06/01/2015 às 6:00 | Atualizado em 01/03/2024 às 12:45
Após a paralisação em virtude do recesso de final de ano, as obras da requalificação da Feira Central de Campina Grande foram retomadas, para que ela seja entregue dentro do prazo pré-determinado pela Secretaria de Obras, que é de um ano para a primeira etapa, prevista para dezembro de 2015.
O secretário de obras de Campina Grande, André Agra, vê a obra como um processo delicado, mas que se tornará um ponto atrativo aos visitantes da cidade. “A Feira será um local de intensa visitação. Sempre as pessoas que visitam uma cidade, acabam indo conhecer o mercado público, alguma feira, para conhecer uma espécie de termômetro da população. A primeira etapa tem prazo de 12 meses para sua entrega e depois que estiver funcionando, a população já vai ver a diferença. O delicado de mexer com aquele espaço, por exemplo, é que os comerciantes não querem perder um dia sequer de vender seus produtos, e em dado momento isso vai ser necessário. Nós estamos discutindo com os feirantes, comunicando os passos da obra e até agora não tivemos problemas”, falou.
André afirma que pela complexidade da obra, sua execução era de intensa prioridade e envolve vários setores. “A Feira Central necessita de uma rede de serviços funcionando, como vigilância sanitária, comércio, mobilidade, para que os artigos possam ser vendidos e os clientes possam circular de maneira saudável pelo local. Atualmente não são todos os setores que dispõem dessas condições, há locais precários, que serão bem organizados”, garantiu.
De acordo com o secretário, os projetos de requalificação da feira vêm desde a gestão anterior, mas parte dos recursos foram perdidos, pois eles não se adequavam ao que exigem órgãos de regulação do patrimônio histórico. “Um projeto inicial de reforma, ainda na gestão de Veneziano, previa a construção de uma espécie de mercado fechado e climatizado, só que não foi aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, já que interferia na questão do patrimônio histórico, e com isso, metade dos recursos totais para a obra (cujo investimento seria de cerca de R$ 40 milhões) foram perdidos.
Agora temos pouco menos de R$ 20 milhões para a execução de toda a reforma da Feira Central, só nesta primeira etapa, das quatro que envolverão toda a obra, serão aproximadamente R$ 7 milhões investidos”, explicou.
André Agra afirmou que a meta da secretaria de obras é de entregar a Feira Central reformada até o final da gestão atual, mas admite que a burocracia pode comprometer os prazos.
“Quando se depende de liberação de verba federal, a obra tende a ficar mais custosa. A obra de fato deveria ter iniciado agora em janeiro, já para não ter acontecido a paralisação, mas precisávamos dar satisfações em Brasília de que o recurso foi movimentado para o início dos trabalhos. O que estiver ao nosso alcance será feito, mas o nosso objetivo é de entregar o serviço finalizado à população dentro do nosso prazo estipulado”, finalizou.
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