VIDA URBANA
Operação combate venda de explosivos na Paraíba
Um homem foi preso no Sertão com material ilegal.
Publicado em 29/04/2014 às 10:15
O Exército Brasileiro deflagou ontem a operação Dínamo II, com o objetivo de fiscalizar e inibir a comercialização ilegal de materiais explosivos no País. Na Paraíba a fiscalização acontece em 23 municípios do estado e deve seguir até hoje. Um homem foi preso no Sertão com material ilegal.
Segundo as informações do 31° Batalhão de Infantaria Motorizada, a prisão aconteceu na cidade de Paulista por força de um mandado de busca e apreensão depois que foi descoberto que o acusado armazenava explosivos em uma casa na cidade. Na casa do acusado, que não teve a identidade revelada, foram apreendidas sete unidades de estopim de dinamite.
Conforme o Exército, o homem estava sendo investigado há alguns meses. Ele usava a casa como estoque de uma loja de material de construção e aproveitava para esconder o material explosivo. O dono da loja de material de construção não tem relação com o caso.
Um outro mandado de busca e apreensão foi expedido com o objetivo de prender outra pessoa na cidade de João Pessoa, que também seria acusada de desviar explosivo, porém a operação não obteve êxito na prisão. Além dos mandados de busca e apreensão estão sendo fiscalizadas 36 pedreiras e empresas que usam explosivos controlados em 23 municípios.
De acordo com o coordenador da operação Dínamo II, na Paraíba, coronel Erasmo de Albuquerque, o Estado foi dividido em três partes para realização da operação em cidades do Litoral, Agreste e Sertão.
“Essa operação serve como meio de regulamentação deste tipo de material, mas na Paraíba se volta de forma especial ao combate de crimes com uso de explosivos, o que é comum se ver nos ataques aos bancos do Estado. Esses explosivos são vendidos de maneira controlada e se estão chegando às mãos das quadrilhas é porque alguém está repassando”, destacou o coronel.
A ação contra a participação de 54 homens do Exército Brasileiro, 32 da Polícia Militar, onze da Polícia Civil, dez do Corpo de Bombeiros, 12 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), dois oficiais de justiça e apoio de quatro agentes da Secretaria da Receita Estadual.
Na primeira operação Dínamo que aconteceu em novembro do ano passado foram apreendidos 65 quilos de explosivos, 74 cordéis de dinamite, 28 estopins de dinamites e dez espoletas. A ação de fiscalização permanecerá em andamento pelo menos até hoje, mas pode ser adiada caso não haja tempo para vistoriar as 36 empresas.
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