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VIDA URBANA

Pacientes sem identificação

Falta de informações sobre tipo sanguíneo, histórico de doenças ou alergias também dificulta atendimento de pacientes não identificados.

Publicado em 19/01/2012 às 6:30


Hospitais de João Pessoa enfrentam dificuldades para localizar família de pacientes que foram socorridos às unidades de saúde sem documentos pessoais. Os internos, que geralmente chegam desacordados, não conseguem informar os contatos dos parentes e, com isso, o hospital fica impedido de localizar à família. A situação fica mais grave quando o caso evolui para óbito.

Só o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, o maior do Estado, atendeu 40 pacientes sem identificação no ano passado. Nos primeiros 15 dias de 2012, já foram contabilizadas duas ocorrências. O problema se repete também nos hospitais Padre Zé, São Vicente de Paula e Complexo Hospitalar Mangabeira Governador Tarcísio Burity, mais conhecido como “Trauminha de Mangabeira”.

A maioria dos pacientes que chega aos hospitais sem documentos é socorrida, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em estado de inconsciência, após sofrer acidentes nas ruas ou serem vítimas de crimes. Como estão desacordadas, não conseguem informar o nome e nem os contatos dos familiares.

Segundo o assessor de comunicação do Samu, Joalisson Alcântara, os registros com pacientes sem identificação envolvem principalmente moradores de ruas e idosos. “O socorro é feito, independente da pessoa ter ou não os documentos. A equipe do Samu tenta colher alguma informação no local da ocorrência para ajudar a identificar o paciente. Tudo que é coletado e escrito na ficha do paciente e segue para o hospital, junto com a vítima. Cabe ao hospital localizar a família”, detalha.

Dependendo do estado clínico, o paciente é encaminhado para um dos hospitais de João Pessoa. Os casos de urgência e emergência são enviados para o Trauma e “Trauminha de Mangabeira”; já as situações que envolvem adultos e idosos com sérios problemas de saúde, porém, sem risco iminente de morte, são levadas ao Padre Zé e São Vicente de Paula.

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Jornal da Paraíba

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