VIDA URBANA
Paraíba já perdeu mais de 6 mil postos de trabalho em 2018, diz Caged
Setor que mais perdeu vagas de emprego no ano foi a indústria da transformação.
Publicado em 20/07/2018 às 18:34 | Atualizado em 21/07/2018 às 10:25
A Paraíba fechou o primeiro semestre de 2018 com menos 6.163 postos de trabalho com carteira assinada, conforme mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (20). No acumulado desses seis primeiros meses, o setor que mais perdeu vagas de emprego foi a indústria da transformação (-5.149).
Nesse setor, as maiores perdas ocorreram nos subsetores de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-3.310) e indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (-1.810).
Por outro lado, o setor de serviços fechou o semestre com 3.083 novos postos de trabalho. O saldo positivo foi puxado pelos subsetores do comércio e administração de imóveis, valor imobiliários e serviço técnico (1.730) e ensino (927).
Entre os municípios analisados, o que mais perdeu vagas de trabalho neste primeiro semestre foi Santa Rita, com menos 2.656. Em seguida, aparece Mamanguape, -1.273. João Pessoa, por sua vez, teve o melhor cenário nesses primeiros seis meses do ano, com a criação de 1.871 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Emprego em junho
O mês de junho de 2018 teve novos 401 postos de trabalho em relação ao mês anterior. Tiveram bons desempenhos os setores de serviços (270) e agropecuária (227).
O cenário do mês de junho vem melhorando desde 2016. Em 2015, foi registrado o menor saldo de empregos da série histórica, com menos 1.487 vagas de trabalho. No ano seguinte, o resultado também foi negativo, mas cresceu um pouco: -847. Em 2017, foram 238 novos empregos.
Brasil
Considerando o cenário nacional, o país terminou o primeiro semestre com 392.461 postos com carteira assinada criados, patamar praticamente estável sobre o mesmo período de 2017, com crescimento de apenas 1,04%. Para 2018, o Ministério do Trabalho tinha chegado a projetar a criação de 1.781.930 vagas formais de trabalho - meta que já foi abandonada.
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