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VIDA URBANA

PB tem 2º caso de malária confirmado; Saúde divulga orientações

Pacientes têm ligação com a cidade do Conde e estão no Hospital Universitário de João Pessoa.

Publicado em 07/04/2019 às 10:03 | Atualizado em 07/04/2019 às 17:29


                                        
                                            PB tem 2º caso de malária confirmado; Saúde divulga orientações
Foto: Divulgação

				
					PB tem 2º caso de malária confirmado; Saúde divulga orientações
HU é referência para o tratamento  (Foto: Divulgação). Foto: Divulgação

A Paraíba registrou o segundo caso de malária em menos de cinco dias. Assim como no primeiro registro, o caso aconteceu no Conde, Região Metropolitana de João Pessoa. O paciente é um homem de 53 anos que está sendo tratado no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), na capital. A Secretaria de Saúde do Estado e a do Conde divulgaram uma série de orientações para casos suspeitos.

O segundo paciente mora no município de Tavares, mas trabalha no Conde. Ele deu entrada inicialmente no Hospital Ortotrauma, o Trauminha de Mangabeira, mas após a confirmação de malária foi transferido para o HU, referência para o tratamento. Ele continua internado no setor de doenças infecto-parasitárias.

O primeiro caso confirmado de malária também veio da cidade do conde. Uma mulher de 35 anos segue em tratamento no Hospital Universitário Lauro Wanderley. O tratamento estava previsto para terminar no sábado, mas não há previsão de alta porque ela precisa pasar por uma reavaliação médica.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, a Paraíba não é área endêmica para malária. De 1994 a 2018 foram notificados 175 casos suspeitos de Malária. Destes, 70 são de pacientes residentes na Paraíba e todos foram registrados como casos importados, ou seja, pessoas que se deslocaram para regiões endêmicas, foram infectadas e retornaram para o estado de residência. Nenhuma morte foi registrada.

Orientações

As secretarias de Saúde da Paraíba e do Conde divulgaram algumas orientações para possíveis casos suspeitos de malária.

Toda pessoa residente ou que tenha se deslocado para área endêmica para malária, no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas, e que apresente febre alta e intermitente (periódica entre 42 a 72 horas) acompanhada ou não de cefaléia, calafrios, sudorese, cansaço ou mialgia.

Diante da suspeita, avaliar a clínica e solicitar teste rápido para Malária e/ou gota espessa (lâmina). As secretarias ressaltam que é importante também investigar outras arboviroses como dengue, zika e chikungunya.

A doença

A malária não é uma doença comum na Paraíba, mas ela é transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, que pode ser encontrado na Paraíba nas espécies An.aquasalis; An. albitarsis; An.bellator e An. Argyritarsis.

É necessário que o mosquito esteja infectado pelo protozoário Plasmodium nas espécies P. vivax, P. falciparum e P. malariae, que age na corrente sanguínea para causar a doença.

Além da transmissão por mosquito, a doença pode ser difundida por contato de uma corrente sanguínea com o sangue contaminado.

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Jhonathan Oliveira

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