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VIDA URBANA

Paraíba tem rede de proteção a mulheres vítimas de violência

A Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar oferece mais de 20 tipos de serviços no estado.

Publicado em 13/06/2012 às 8:00

A Paraíba conta hoje com uma rede de profissionais das mais variadas áreas que trabalham com um objetivo em comum: oferecer suporte às mulheres vítimas de violência em todo o Estado. Os serviços vão desde o atendimento especializado nas unidades de saúde públicas até o acolhimento, proteção, acompanhamento jurídico e incentivo à autonomia financeira.

Com esses objetivos, a abertura da Casa Abrigo, inaugurada há seis meses pelo governo do Estado, representou um avanço no apoio às mulheres em situação de risco. O equipamento, localizado em João Pessoa, oferece atendimento social, jurídico, psicológico e tem segurança especial da Polícia Militar. Segundo a coordenadora administrativa da Casa Abrigo, Sueli Montenegro, o trabalho de enfrentamento à violência apresenta resultados, mas ainda esbarra em muitos desafios.

“Neste primeiro semestre de funcionamento já tivemos avanços nos casos que atendemos. A Casa é fundamental neste processo e cada vez mais procurada, especialmente pelas mulheres que moram no interior. Mas para que possamos agir é preciso que a mulher denuncie e registre boletim de ocorrência. De acordo com nosso levantamento, as mulheres convivem com o ciclo de violência por pelo menos 10 anos. O medo, muitas vezes, impede a denúncia e faz com que o agressor continue solto e impune”, destaca.

Para a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Iraê Lucena, esse enfrentamento requer comprometimento e envolvimento de todos.“Temos que avançar na interiorização da Rede de Atendimento para a mulher vítima de violência”, avalia a secretária.

Na Paraíba, a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar oferece mais de 20 tipos de serviços, entre eles o programa de atenção às Vítimas de Violência Sexual com atendimento especial em hospitais, maternidades e unidades de saúde da família; Centros de Referência de Atendimento à Mulher; Rede Estadual de Atendimento às Mulheres, Crianças e Adolescentes Vítimas de violência; Delegacias da Mulher, Núcleo de Atendimento na Defensoria Pública; Promotoria da Mulher no Ministério Público e Juizado Especial de atendimento às Mulheres em João Pessoa.

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Jornal da Paraíba

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