VIDA URBANA
PM quer reduzir casos de homicídios banais
Comandantes de seis batalhões e quatro companhias da Polícia Militar se reuniram no Comando de Policiamento Regional 1 em CG.
Publicado em 09/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52
O Comando de Policiamento Regional 1 (CPR1), sediado em Campina Grande, quer reduzir o número de homicídios praticados por motivos banais nas 107 cidades do Agreste, Brejo e Cariri, em que coordena o trabalho da Polícia Militar na Paraíba (MP).
Em reunião realizada na manhã de ontem, o comandante do CPR1, coronel Marcos Sobreira, solicitou aos comandantes dos seis batalhões e quatro companhias da PM que compõem o CPR1 maior empenho para reduzir as estatísticas dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) na região.
O coronel não soube precisar o número total de homicídios registrados este ano na área de atuação do CPR1, mas ressaltou que no acompanhamento dos casos a PM tem verificando que maior parte deles ocorre por razões fúteis e em situações decorrentes do consumo de álcool. Para isso, ele pediu que a operação 'Risco Zero', que realiza um trabalho de policiamento preventivo, seja intensificada.
“Estou pedindo aos comandantes uma maior atenção com esses casos. A nossa orientação é que durante a noite, principalmente nos finais de semana, as abordagens em bares e locais que a gente sabe onde há maior incidência deste tipo de crime as rondas, revistas e abordagens policiais sejam intensificadas”, explicou.
De acordo com o coronel, a Secretaria de Segurança estabeleceu como meta reduzir em pelo menos 10%, em relação ao ano passado, o número de homicídios registrados na Paraíba, que foi de 1.542 casos. “Estamos empenhados em atingir essa meta ou pelo menos evitar que os números de 2013 sejam maiores que os anteriores”, acrescentou.
Sobre o planejamento da Polícia Militar para o período de final de ano, o comandante do CPR1 disse que cada batalhão e companhia organizará o trabalho de acordo com suas necessidades.
“Esse é um período em que tendem a crescer os casos de roubos, por conta da maior circulação de dinheiro. Então, nesse sentido, devem ser intensificadas as ações nas regiões de comércio. Caso seja necessário, cada comandante distribuirá o efetivo à disposição, inclusive os de atividades internas, conforme a demanda de cada cidade”, relatou.
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