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VIDA URBANA

PM realiza assembleia mas não discute greve

Policiais reivindicam o cumprimento da chamada Lei do Subsídio, que padroniza a remuneração no segmento.

Publicado em 30/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 15:59

Policiais militares realizaram uma assembleia na tarde de ontem para discutir condições de trabalho e de salário da categoria. O encontro ocorreu nas instalações da Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar e durou mais de três horas, mas não debateu a possibilidade de ocorrer uma greve entre os servidores.

Segundo o presidente do Clube de Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba, coronel Francisco Assis, os funcionários reivindicam o cumprimento da chamada Lei do Subsídio, que padroniza a remuneração no segmento. “Hoje, temos policiais que exercem funções iguais, mas uns recebem gratificações e outros não. Se a lei fosse cumprida, isso não ocorria”, disse.

Desde janeiro deste ano, quando o governo do Estado estudava o índice de reajuste do funcionalismo público, os policiais militares já se mobilizavam para cobrar aumento salarial de 19%. Na época, o coronel Francisco de Assis explicou que a categoria iria realizar diversos movimentos e poderia até analisar a possibilidade de decretar uma greve, para pressionar o governo a conceder o reajuste.

No entanto, após a onda de violência que atingiu o Estado de Pernambuco, onde a polícia militar permaneceu em greve durante dois dias, Assis disse que o assunto vem sendo tratado com cautela. “A greve não está em pauta, porque estamos tratando as nossas reivindicações com calma. Entendemos que a greve ou até mesmo uma simples paralisação momentânea das atividades pode causar sofrimento à sociedade. O Estado já está sofrendo com a criminalidade, mesmo com a polícia estando nas ruas”, declarou.

“Faremos os encaminhamentos necessários, para tentarmos mostrar ao governo a necessidade de uma atenção melhor com a polícia. Buscaremos o diálogo”, acrescentou.

O QUE DIZ O GOVERNO

O JORNAL DA PARAÍBA procurou o comandante geral da PM, coronel Euller Chaves, para comentar os assuntos debatidos na assembleia. Ele disse que não pode se pronunciar sobre o assunto porque não foi sequer comunicado sobre a realização do evento. O oficial ainda afirmou que “nenhuma associação tem autorização para falar em greve e paralisação”.

“Quem comanda a polícia são os comandantes e seus subordinados. A polícia continua trabalhando normalmente. A vontade de um ou dois militares não significa a vontade da categoria”, declarou.

A reportagem também tentou manter contato com a secretária de Administração do Estado, Livânia Farias, para comentar as reivindicações dos policiais, mas não obteve êxito. A gestora não atendeu a nenhuma ligação feita ao celular dela.

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Jornal da Paraíba

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