icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

PMCG vai reformar hospital

Hospital foi alugado pelo período de 5 anos; prefeito anunciou reformas no prédio e ampliação dos serviços oferecidos.

Publicado em 28/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:13

A Prefeitura de Campina Grande (PMCG) vai assumir a gestão do Hospital Doutor Edgley a partir de 1° de fevereiro e realizar reformas no prédio para ampliar os serviços nas áreas de hemodiálise, clínica médica, fisioterapia e exames de imagem.

O anúncio foi feito pelo prefeito Romero Rodrigues na manhã de ontem, durante entrevista coletiva. O hospital foi alugado pelo período de 5 anos e os serviços serão municipalizados. O custo do aluguel é de R$ 400 mil mensais.

A transição será feita de forma gradativa a partir desta semana e os reparos já estão sendo iniciados pela Secretaria de Obras do município. A meta do prefeito é concluir a reestruturação e ampliação da unidade até outubro, quando o novo modelo de hospital será inaugurado oficialmente, dentro da programação comemorativa dos 150 anos da cidade. “Esta é uma ação estratégica para a zona leste, não só na questão da saúde, mas no desenvolvimento humano”, classificou Romero.

A meta inicial é garantir a manutenção do atendimento feito atualmente, principalmente no setor de nefrologia, onde 150 pacientes realizam hemodiálise. Mas a pretensão é planejar a ampliação dos serviços no decorrer do ano. “A nossa meta é no futuro duplicar a capacidade de atendimento na nefrologia”, disse Romero. O atendimento em clínica médica e em outras especialidades também receberá investimentos, já que o objetivo é adotar o modelo de policlínica.

O prefeito informou ainda que vai reativar a Central de Imagem do Doutor Edgley e instalar no futuro um laboratório de análise clínicas, visando zerar a fila de espera por exames em Campina Grande. O hospital também deverá receber os serviços de fisioterapia que funcionam atualmente no Centro de Saúde Francisco Brasileiro, já que o local é alugado e os donos solicitaram a devolução da área, localizada no bairro da Prata.

De acordo com o prefeito, a decisão de municipalizar os serviços visa evitar o fechamento do hospital. “Não vamos permitir que nenhum hospital feche na nossa gestão, mas pelo contrário vamos trabalhar para ampliar o número de leitos para que Campina Grande continue sendo essa grande referência que é na saúde, atendendo à demanda de vários municípios.

Por isso decidimos municipalizar os serviços, com transparência e diálogo”, justificou Romero.

Devido à falta de recursos na Secretaria Municipal de Saúde, a locação do hospital será custeada diretamente pela administração direta, com verbas do gabinete do prefeito. Para cortar despesas, não haverá a contratação de empresas para a reforma, que será executada diretamente pelos servidores.

“Vamos integrar as Secretarias de Obras e de Serviços Urbanos com as nossas máquinas e funcionários, mas ainda não temos a definição de quanto a obra vai custar”, explicou.

FUNCIONÁRIOS

A prefeitura vai absorver o quadro de funcionários do hospital, composto atualmente por 11 profissionais. “Vamos humanizar o atendimento e manter a contratação dos funcionários, mas também exigir maior atenção nos serviços para não deixar a população desassistida”, garantiu Romero. A transição da administração do hospital será conduzida pela primeira-dama Micheline Rodrigues.

O médico Edgley Maciel, proprietário do hospital, disse que a municipalização vai salvar o atendimento para a população da zona leste.

“Eu não tinha mais condições de expandir o serviços, devido à falta de recursos do SUS que tem uma tabela defasada há mais de 20 anos. Chegou a um ponto que ficou inviável. Atendemos a zona leste há 40 anos e a população não poderia ser prejudicada”, afirmou.

O hospital estava impedido de pactuar a contratação com o município devido a dívidas trabalhistas e previdenciárias.

EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

A municipalização do hospital também deverá resolver o impasse gerado pela desativação da emergência psiquiátrica que funciona atualmente no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC). O serviço voltará a ser oferecido no Doutor Edgley, onde funcionou até junho do ano passado, mas foi transferido pela Secretaria Municipal de Saúde devido a problemas na estrutura.

Uma ala do hospital já está sendo reformada para receber de volta os 21 leitos da emergência. O serviço vai atender usuários de drogas e álcool para desintoxicação e pacientes psiquiátricos em situação de crise. São oito leitos destinados exclusivamente a crianças e adolescentes e os demais para adultos.

A direção do HUAC pediu a devolução do espaço, que havia cedido o espaço para abrigar os leitos de forma provisória. O prazo para devolução venceu no último dia 26 de janeiro. De acordo com o prefeito, a meta é no futuro criar leitos para internação de dependentes químicos, já que o prazo máximo de permanência psiquiátrica é de 21 dias.

“Estamos remanejando a emergência psiquiátrica. Pensamos em levar o serviço para o Hospital Pedro I, mas não foi possível. Estamos já adaptando o espaço e vamos analisar a possibilidade posterior de readequar o espaço para abrir leitos para internação de dependentes químicos”, afirmou Romero Rodrigues.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp