icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Policiais dizem em coletiva que vão respeitar decisão da Justiça

Em coletiva representantes das categorias da Polícia Militar disseram que vão respeitar o decreto de ilegalidade da greve e voltarão ao trabalho. Só não disseram quando.

Publicado em 02/03/2011 às 20:38

Maurício Melo
Com Jean Gregório

Foi para garantir que cumprirão a decisão da justiça que os representantes dos policiais militares convocaram uma coletiva na noite desta quarta-feira (2). No entanto, disseram estranhar a decisão do TJ de decretar a ilegalidade da greve da PM e da Polícia Civil, uma vez que eles não estariam fazendo uma greve, apenas uma vigília.

Os representantes do movimento paredista se disseram surpresos com a decisão, de acordo com eles, quem está fazendo greve é o “pessoal” da Polícia Civil. “Afinal a Polícia Militar nem pode fazer greve”, disseram. Apesar desse discurso, não foi revelado quando os militares parados voltarão ao trabalho.

Este discurso de que não estão em greve contesta com o fato de que dezenas de policiais tentaram invadir o 1º Batalhão, há duas noites, mesmo dia em que pneus de viaturas foram rasgados ou roubados, além de o comando de greve ter ido até o estádio da Graça e retirado 70% do efetivo policial presente para fazer a segurança do jogo entre Botafogo e Auto Esporte.

Talvez tenha sido justamente por isso que, por unanimidade, o Pleno do Tribunal de Justiça decidiu pela ilegalidade do movimento paredista sob o argumento de “evidente grave risco de caos que acarreta a insegurança da população, ainda mais com a proximidade dos festejos carnavalescos”, como ressaltou o relator do processo, o desembargador Manoel Monteiro.

A decisão de ilegalidade foi tomada por unanimidade pelo Pleno do Tribunal de Justiça na tarde desta quarta-feira (2) e foram afetados o Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba, a Associação de Subtenentes e sargentos (ASSPOM), a Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças, a Associação de Inativos da PM e a Associação dos Cabos e Soldados (ACSPMPB), que deflagraram o movimento grevista.

Mais cedo, o presidente da Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças, coronel Maquir Cordeiro, já havia antecipado ao Paraíba1 que a paralisação seria suspensa. Para ele, decisão da Justiça precisa ser cumprida, mas ele já alertava que os policiais voltariam sem ânimo.

Delegados

Mas se por um lado a PM vai voltar ao trabalho, de acordo com nota enviada à imprensa pela Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepdel), a greve da categoria com início marcado para a próxima sexta-feira está mantida.

Segundo o presidente da Adepdel, Cláudio Lameirão, a decisão do Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba que decretou a ilegalidade da greve dos policiais hoje a tarde não atinge a paralisação dos delegados, por esta ainda não ter iniciado e cumprir com todos os prazos garantidos pela lei.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp