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VIDA URBANA

Polo de saúde de CG é um dos mais desenvolvidos

Atende a um contingente de um milhão de habitantes, apesar da população do município ser de pouco mais de 387 mil moradores.

Publicado em 11/10/2011 às 6:30

O polo de saúde de Campina Grande é um dos mais desenvolvidos da região. Atende a um contingente de um milhão de habitantes, apesar da população do município ser de pouco mais de 387 mil moradores. Só da Paraíba, cerca de 180 municípios tem Campina como referência no atendimento de diversas especialidades médicas. A infraestrutura de serviços de saúde, entretanto, se mostra insuficiente para o número de usuários.

Na avaliação do vice-presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), médico Norberto José da Silva, a cidade está perdendo sua condição de 'ilha' de excelência médica. “A quantidade de pessoas atendidas cresceu, mas não houve o devido investimento. Precisamos resgatar nossa posição de excelência no mercado nacional”, argumenta.

Ele diz que, no momento atual, não se pode falar de uma rede hospitalar diversificada, já que muitas vezes a população se depara com falta de atendimento mesmo na atenção básica, em setores como Pediatria e Obstetrícia.

Quanto ao crescimento das especialidades, no entanto, ele destaca o atendimento qualificado e as inovações tecnológicas aplicadas em diversas área, a exemplo da Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia,Cardiologia, Ginecologia e cirurgia geral e vascular.

A presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Rossandra Oliveira, reforça o entendimento do médico. “Temos poucas unidades hospitalares públicas para a quantidade de usuários. Além do que absorvamos, inclusive, pacientes de outros Estados. Com isso, os moradores de Campina Grande acabam prejudicados”, afirma.

Ela sugere a criação de uma ‘câmara de compensações’, de modo que os outros municípios não pactuados com Campina Grande transfiram recursos para bancar o setor. Afirma ainda que é preciso avançar mais na atenção básica. “Reconheço os avanços, mas entendo que muito ainda precisa ser feito”, diz.

A secretária municipal de Saúde, Tatiana Medeiros, argumenta que, na atenção básica, o município possui 86% de cobertura através do Programa de Saúde da Família (PSF), totalizando 94 equipes. “Em 2005, tínhamos apenas 40% de cobertura. Estamos investindo na construção de prédios próprios para estruturarmos melhor os PSF's. Chegaremos esse mês a 65% de equipes em prédios padrões”, ressalta.

Ela também aponta a grande quantidade de municípios não pactuados recorrendo aos serviços médicos da cidade como empecilho à prestação de um serviço de maior qualidade.

“No Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), por exemplo, 70% dos atendidos são pessoas de fora, muitas delas de outros Estado. Não temos como avançar sem que haja uma câmara de compensações”, conclui.

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Jornal da Paraíba

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