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VIDA URBANA

População lota ginásio para visitar velório de vítimas de chacina

Visitantes fizeram filas e corpos de pai e três filhos tiveram que ser velados em escola. Clima é tenso nos presídios onde os acusados estão detidos. Assista vídeo.

Publicado em 10/07/2009 às 7:15

Karoline Zilah

Serão enterradas nesta sexta-feira (10), às 16h, no cemitério do Cristo, as quatro vítimas de uma chacina ocorrida na madrugada da quinta-feira no bairro do Rangel, em João Pessoa. Todas são pessoas da mesma família: pai e três filhos. A comoção em torno do caso é grande e o velório teve que ser realizado no ginásio da Escola Municipal Durmeval Trigueiro, no mesmo bairro onde a família morava.

Os corpos de Moisés Soares Santos, de 33 anos, e as crianças Raissa, de 2, Rai dos Santos Soares, de 4, e Raquel, de 10 anos, foram liberados no final da tarde pelo Departamento Médico Legal. Pessoas visitaram o velório durante toda a noite a madrugada, gerando até filas. O sentimento é de revolta entre quem dá o último adeus às vítimas, mas muitos que passam pelo ginásio sequer conheciam as vítimas

Os familiares de Moisés vieram de Catolé do Rocha e não se conformam com a tragédia. Sobreviveram à chacina a mãe, Divanisa Lima dos Santos, de 37 anos, que está grávida de gêmeos e passou por cirurgia, e o menino Rian, de 6 anos. Segundo o Hospital de Emergência e Trauma, eles não correm risco de morte.

Um outro filho de 11 anos conseguiu escapar porque se escondeu embaixo da cama no momento em que o vizinho Carlos José dos Santos, de 25 anos, invadiu a casa e começou a atacar a família com um facão. O acusado chegou a decepar a mão de uma criança e degolar as vítimas. A esposa dele, Edileuza Oliveira dos Santos, de 26 anos, foi presa como cúmplice do crime. Na delegacia, Carlos assumiu toda a responsabilidade pela chacina.

Na cadeia

O casal foi encaminhado para presídios da Capital. Carlos foi levado para o Roger, onde permanece isolado em uma cela durante cinco dias, segundo informações do diretor Dinamérico Cardim. O clima é tenso no local, uma vez que houve início de tumulto depois que os detentos anunciaram que não vão aceitar o acusado em nenhum dos pavilhões.

Já Edileuza está detida no presídio feminino de João Pessoa. Eles foram autuados em flagrante na 9ª Delegacia Distrital e deverão aguardar em regime fechado o julgamento do inquérito policial.

Imagem

Jornal da Paraíba

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