icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Por falta de profissionais, escolas atrasam ainda mais início das aulas

Aulas na rede estadual de ensino foram adiadas por onze dias e estão marcadas para começar oficialmente no dia 14 de fevereiro.

Publicado em 11/02/2011 às 9:00

Alberto Simplício
Do Jornal da Paraíba

As aulas na rede estadual de ensino da Paraíba estão marcadas para começar oficialmente na próxima segunda-feira (14), depois de terem sido adiadas por 11 dias. No entanto, em algumas escolas de Campina Grande o início pode ser novamente comprometido devido a falta de profissionais,

tanto do quadro de auxiliares de serviço como do de professores. Mesmo àquelas que já se comprometeram a iniciar as aulas não têm a certeza de que poderão continuá-las normalmente.

A escola Poetisa Vicentina, no bairro Jeremias, não possui nenhuma condição de começar o ano letivo. Segundo a diretora da instituição, professora Geralda Araújo, a escola tem dez professores que não fazem parte do quadro efetivo e que não sabem se serão recontratados.

A mesma situação ocorre com os auxiliares de serviços gerais, sem os quais o trabalho de limpeza da escola ficaria comprometido. Ela procurou ontem a 3ª Gerência Regional de Educação para informar o problema. A professora denunciou também que a escola permanece sem banheiros e que a previsão é de que as aulas não sejam retomadas antes do dia 21 de fevereiro.

A escola Ademar Veloso da Silveira, em Bodocongó, também não tem condições de iniciar o ano letivo 2011 segunda-feira. Segundo a vice-diretora professora Suênia dos Santos Almeida, atualmente apenas uma auxiliar de serviços está trabalhando na escola e grande parte do corpo docente não é efetivo.

“Professores, secretários e auxiliares de serviço que trabalharam no mês de janeiro não receberam e até agora não sabem se foram demitidos ou não”, afirmou. Uma das profissionais que trabalha na escola disse que não possui mais nenhum estímulo para continuar trabalhando. “Trabalho há mais de 10 anos e foi a primeira vez que fiquei sem receber janeiro. Isso é triste para quem tem nesse salário a única renda para sustentar a casa”, disse a prestadora de
serviço, que preferiu não ter seu nome citado.

Na Escola Estadual Professor Itan Pereira, no bairro Bodocongó, também não se tem certeza sobre o início das aulas. Segundo a professora Socorro Costa, que trabalha na unidade desde sua fundação há 10 anos, mas não é efetiva, até então nem o planejamento pedagógico foi realizado. “Estamos esperando que tudo se defina, pois a maioria dos professores e auxiliares de serviço é pro-tempore, não tiveram direito ao salário do mês passado e não sabem se foram demitidos ou não”, argumentou.

Na quinta-feira (10), na sede da 3ª Gerência Regional de Educação, em Campina Grande, vários dirigentes de escolas tentavam resolver os problemas que impedem o início do ano letivo na segunda-feira. A reportagem do Jornal da Paraíba procurou a gerente da Regional, professora Joselma Maria de Souza, para obter algum posicionamento oficial. Ela orientou que a assessoria de imprensa fosse procurada.

Por telefone, a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação informou que está tudo pronto para o início das aulas em todas as escolas estaduais da Paraíba e que a lista contando os nomes dos profissionais recontratados deve ser publicada no Diário Oficial de hoje.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp