VIDA URBANA
Preços de fogos de artifício têm variação de até 650% na Capital
Procon recomenda aos consumidores que antes de comprar os produtos é recomendável a verificação de preços. Alguns produtos chegam a ter uma diferença de até R$ 120.
Publicado em 16/06/2011 às 12:52
Da redação
Com assessoria
Os preços dos fogos de artifício variam até 650% no mesmo produto em João Pessoa, conforme pesquisa do Procon Municipal. Antes de comprar os produtos para animar os festejos juninos, é recomendável o consumidor verificar os preços, que têm diferença de até R$ 120, dependendo do item. Além disso, o Procon de João Pessoa aconselha cuidados na compra e utilização dos fogos de artifício.
O levantamento do Procon incluiu 92 itens e aponta que a maior diferença de preços está na chuva de crackling dourada nº 6 (quatro unidades). Enquanto o produto custa R$ 2 no Bazar Brasil Fogos, o preço é R$ 15 no Bazar Estrela Dalva e no São Jerônimo, com variação de R$ 650%. Gastando R$ 15 na chuva de crackling nº 6, o consumidor pode adquirir sete produtos no estabelecimento mais barato e ter troco de R$ 1.
A menor variação de preços é de 33% e ocorre na chuva de ouro pequena (dez unidades), com valores de R$ 15 a R$ 20, na caixa de mexicanito (quatro unidades) e no ratinho (10 unidades), ambos com ofertas de R$ 3 a R$ 4. O produto mais caro na lista é a girândula 1080, encontrada com preços que vão de R$ 180 (Kibeleza) a R$ 300 (São Jerônimo, Paraíso dos Fogos e Bazar São Jorge). A diferença de R$ 120 corresponde a uma variação de 66,7%.
Entre os mais vendidos, o traque de sala (M) custa de R$ 2,50 a R$ 4, com variação de 60%, enquanto a bomba bujão nº 2 (100 unidades) varia 100%, custando de R$ 10 a R$ 20. Já a caixa de chuveiro tamanho P (12 unidades) tem preços de R$ 0,70 a R$ 2 e varia 185,7%. A pesquisa completa do Procon pode ser encontrada no portal da PMJP, www.joaopessoa.pb.gov.br.
Cuidados
O Procon alerta o consumidor para os cuidados devidos na compra dos fogos de artifício. “Para que a festa não se transforme em acidentes, é imprescindível que o consumidor não compre produtos clandestinos. Para ter certeza disso, deve verificar se o estabelecimento tem autorização e certificação do Corpo de Bombeiros, e se possui extintores de incêndio”, diz a coordenadora de pesquisas da autarquia, Nara Marques.
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