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VIDA URBANA

Prédios de JP podem desabar

Centro Histórico da capital, tem pelo menos cem prédios com riscos estruturais, que preocupam moradores e Defesa Civil.

Publicado em 23/03/2012 às 6:30


A chegada do período das chuvas na região litorânea da Paraíba no mês de abril já está causando temor na população que mora ou trabalha próximo a imóveis localizados no Centro Histórico de João Pessoa com problemas em suas estruturas.

Segundo levantamento da Coordenadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa, (Copac), órgão vinculado à prefeitura da capital, há na região em torno de 100 prédios particulares que precisam de intervenção da Defesa Civil municipal.

As áreas com imóveis abandonados ou com risco de desabamento, levantadas pela Copac, vão desde a Praça da Independência, descendo pelo Varadouro, Rua das Trincheiras até o começo do bairro Cruz das Armas. “Nessa área catalogamos algo em torno de 100 prédios com problemas estruturais de todos os tipos, desde falhas na fachada dos prédios ao risco eminente de desabamento. O número poderia parecer pequeno, não fosse o risco de acontecer um acidente grave, com vítimas”, afirmou o coordenador do Copac, Fernando Moura.

Proprietária de um restaurante situado abaixo de um prédio abandonado no Ponto de Cem Réis, Socorro Gomes convive com o medo de ser surpreendida por um desabamento no local.

“Tenho este ponto há quase dez anos, mas como é alugado, me restrinjo a trabalhar e torcer para que nada pior aconteça. Não sei a quem pertence”, conta.

Em quase uma década mantendo o comércio no local, que é um dos pontos turísticos da cidade, ela conta que o prédio foi invadido diversas vezes por grupos de sem teto e está com a estrutura comprometida. “Há uns três anos havia uma pessoas cuidando do local, mas de uns tempos para cá o prédio não teve nenhum reparo, está se deteriorando e não podemos fazer nada porque nem sabemos a quem pertence”, afirmou.

O coordenador da Defesa Civil do município, Francisco Noé Estrela, explicou que o órgão não pode intervir nos imóveis privados a não ser que haja um risco iminente de desabamento ou uma solicitação expressa do Ministério Público. “A restauração desses prédios depende de cada proprietário.

Muitos desses prédios estão abandonados por problemas de briga de família ou por outros problemas pessoais dos proprietários”, disse.

Imagem

Jornal da Paraíba

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