VIDA URBANA
Produtos inadequados representam 41,78% das reclamações no Procon
Dados são do Sistema nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Números revelam que os produtos inadequados ao uso correspondem a 41,78% das reclamações registradas no órgão.
Publicado em 15/09/2011 às 18:45
Da Redação
Com Codecom
O Procon Municipal de Campina Grande registrou de janeiro a agosto deste ano, o número de 2.784 reclamações. Os dados são do Sistema nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Os números revelam que os produtos inadequados ao uso correspondem a 41,78% das reclamações registradas no órgão.
Assuntos financeiros (financeiras, bancos, cartões de crédito, etc.) surgem em segundo lugar com 34,86%, seguido de serviços essenciais (fornecimento de energia elétrica, abastecimento de água, telefonia, etc.) com 16,09%.
No ranking geral das reclamações as dez empresas mais reclamadas são:
Posição | Fornecedor | Reclamações |
1º | Banco Bonsucesso | 134 |
2º | Hipercard | 89 |
3º | Bompreço Supermercado do Nordeste | 86 |
4º | Companhia de Água e Esgoto | 61 |
5º | Lojas Maia | 57 |
6º | LG | 55 |
7º | Eletrônica Som e Imagem LTDA | 53 |
8º | N. Claudino e Cia LTDA | 51 |
9º | Claro S/A | 49 |
10º | Atacadão dos Eletrodomésticos do Nordeste LTDA | 46 |
Na categoria serviços essenciais, 159 reclamações referem-se à telefonia celular. Dentre as reclamações registradas no órgão podemos destacar a cobrança indevida (41); Descumprimento de prazo - garantia (43); Vício de qualidade (36), Qualidade do atendimento (7); Serviço em desacordo com norma (7), dentre outras.
Outro problema que vem atingido o consumidor campinense, em relação à telefonia celular, são as constantes perdas de sinal do serviço das operadoras que operam em Campina Grande.
“Acreditamos que as constantes panes de sinal que vêm ocorrendo na cidade, estão relacionadas a uma sobrecarga do sistema, e que, as operadoras não estão preparadas para atender o crescente número de consumidores”, disse Kátia Monteiro, Coordenadora do Procon Municipal de Campina Grande
Sobre este problema, o Procon Municipal recebeu recentemente, um abaixo-assinado de consumidores que se sentiram prejudicados com a precariedade da prestação dos serviços das operadoras, como também uma solicitação do CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), no sentido de realizar uma fiscalização simultânea das quatro operadoras, TIM, CLARO, VIVO e OI, para que elas se pronunciem sobre os problemas existentes.
“Nós já estamos cientes das falhas de sinal nas operadoras e nos próximos dias iremos convocar a população para uma audiência pública, onde formalizaremos as reclamações e tomaremos as medidas necessárias para a solução imediata do problema”, afirma a Coordenadora Kátia Monteiro.
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