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VIDA URBANA

Raio X mostra que não existiu fratura em bebê prematuro

Bebê nasceu com apenas 615 gramas, foi internado na UTI Neo Natal do ICV, mas não resistiu e morreu 20 horas depois do parto.

Publicado em 13/05/2010 às 21:29

Da Secom-JP

Um exame de Raio X realizado no bebê que nasceu prematuro e faleceu na última quarta-feira (12) mostra que não houve fraturas em nenhum dos membros do feto. De acordo com a médica pediatra responsável pela UTI Neo Natal do ICV, Jackeline Diniz, o exame de toque realizado para verificar o grau de dilatação da gestante não causa danos ao feto. “Além disso, a própria condição de prematuridade extrema em que se encontrava a criança e a infecção provocada pela falta de atendimento nas cidades de origem da paciente provavelmente ocasionaram a morte do bebê”, lembrou.

A paciente Lidiane Cátia, que mora em Gurinhem, veio para João Pessoa na última segunda (10). Antes, havia passado por um hospital em Itabaiana, onde foi medicada, mas liberada para casa. Ela voltou a sentir dores e no ICV os médicos tentaram conter o parto, já que se tratava de uma gestação de apenas seis meses, mas foi necessário fazer uma intervenção. O bebê nasceu com apenas 615 gramas, foi internado na UTI Neo Natal do ICV, mas não resistiu e morreu 20 horas depois do parto.

De acordo com a diretora do ICV, Ana de Lourdes Fernandes, diante do trabalho de parto adiantado da paciente, não houve condições de inibir o nascimento da criança, além disso, o bebê se encontrava em posição pélvica (sentado), o que por si só, já acarreta um parto mais complexo.

“Nessas condições, é comum que o bebê nasça com ecmoses (manchas roxas), que desaparecem com o passar do tempo e não deixam nenhum tipo de sequela, mas no caso de um bebê tão prematuro e que faleceu em pouco tempo, não houve espaço para que as ecmoses desaparecessem”, disse a diretora.

Pais acompanharam

A médica Jackeline Diniz esclarece que, em mais de uma ocasião, os pais da criança foram informados das condições clínicas do bebê. “Eles foram informados que, devido à prematuridade extrema, estado do bebê era considerado grave e que as manchas nas pernas da criança se tratavam de ecmoses e não de fraturas”, contou. A especialista ainda comentou que os pais de todos os bebês internados na UTI Neo Natal do ICV têm acesso irrestrito ao local, em todos os horários.

“As vinte horas de vida da criança só foram possíveis graças à estrutura disponível na UTI Neo Natal e ao cuidado realizado pela equipe médica”, finalizou a pediatra. Já a diretora do ICV destaca outro ponto importante. “Somos a única maternidade da Capital que não rejeita pacientes. Qualquer paciente de João Pessoa ou de interior é atendida e passa por todo o procedimento padrão”, afirmou a diretora.

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Jornal da Paraíba

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