VIDA URBANA
Ruas sem Guarda Municipal
Sem veículos e sem armamentos, guardas municipais de Campinma Grande estão cumprindo a carga horária de trabalho na sede.
Publicado em 29/11/2012 às 6:00
A Guarda Municipal de Campina Grande deveria estar nas ruas cuidando do patrimônio público e funcionando como mais uma opção para melhorar a segurança da cidade. Mas, nos últimos dias, os 62 homens e mulheres deixaram de atuar em via pública e agora estão cumprindo a carga horária de trabalho na sede da Guarda localizada na avenida Getúlio Vargas, no prédio que abrigava a antiga Escola de Radioamadores, no bairro da Prata.
Os guardas alegam que a falta de veículos impede o deslocamento para os locais que deveriam estar sendo monitorados conforme determina o objetivo da Guarda Municipal que é realizar autuações e prisões em suas áreas de competência, a exemplo de prédios da prefeitura, praças e logradouros públicos, assim como na Câmara de Vereadores. Os veículos foram recolhidos pela empresa de locação que estaria sem receber pagamento e os guardas só devem voltar às ruas no próximo ano.
Na sede da Guarda Municipal um aviso na parede impede a entrada de jornalistas no local e o registro de imagens. Um guarda municipal, que preferiu não ser identificado, informou que desconhece o motivo de não estar trabalhando na rua e apenas se limitou a informar que recebeu ordens superiores para permanecer na sede da Guarda.
Ele acrescentou que os guardas continuam sem as armas de fogo e que nenhum veículo está sendo disponibilizado para deslocar os guardas para os locais de trabalho. “O armamento ainda não chegou e os veículos podem estar em outro lugar, mas aqui no pátio não estão”, disse o guarda.
Em contato com a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA, o chefe de gabinete da Prefeitura de Campina Grande, Ivaldo Morais, confirmou que os guardas estão cumprindo o horário de trabalho na sede da Guarda desde que a empresa responsável pela locação dos veículos decidiu recolher as viaturas usadas pelos guardas. “O pagamento atrasou apenas alguns dias e a o proprietário da empresa não aceitou esperar o prazo que estabelecemos e decidiu recolher os veículos”, finalizou o chefe de gabinete.
Comentários