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VIDA URBANA

Sem contrapropostas do governo, delegados analisam nova greve

Após três horas de reunião, delegados ficaram sem proposta prometida pelo Estado. Secretários pediram 70 dias para resolver impasse quanto aos salários.

Publicado em 10/03/2009 às 7:14

Karoline Zilah

Após se reunir a portas fechadas com o secretário de Administração do Estado, Antônio Fernandes, e o secretário de Segurança Pública, Gustavo Gominho, para definir o impasse quanto ao aumento dos salários, os representantes dos delegados de Polícia Civil da Paraíba ficaram sem uma contraproposta do Governo.

Depois de mais de três horas de conversa na sede da SSP, na noite da segunda-feira (9), o Governo pediu um prazo de 70 dias para apresentar a contraproposta esperada pelos delegados. O novo encontro acontece no dia 20 de maio.

Afrânio de Brito, presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), informou que, devido ao impasse, a categoria vai analisar a possibilidade de retomar a greve. A assembleia acontece na próxima quinta-feira (12) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Campina Grande. “Existe 50% de chances de voltarmos à greve”, declarou o dirigente.

Os delegados pedem equiparação com os salários dos Defensores Públicos e Procuradores do Estado, o equivalente a cerca de R$ 9 mil, e aguardam uma contraproposta que já havia sido prometida para a última sexta-feira (6), mas que não foi apresentada porque a reunião acabou sendo adiada para esta segunda-feira.

De acordo com a Adepdel, o secretário Antônio Fernandes teria justificado que não seria possível conceder aumento aos delegados sem analisar o quadro de arrecadação do Estado. Já o secretário Gustavo Gominho deixou clara a intenção de resolver o impasse e acredita que o governo vai negociar uma solução financeira viável para atender à categoria.

O motivo do adiamento para novos estudos foi, segundo o secretário, a queda de arrecadação e, por isso não houve a mínima condição de fazer uma contraproposta. Gominho falou que, na reunião, os delegados compreenderam que o tempo dado era muito curto para que se pudesse avaliar as reais implicações da pretensão salarial da categoria, “até porque o estado sabe perfeitamente que não vai poder apenas atender aos delegados, outras implicações também virão”.

A reunião de ontem contou ainda com a presença de Isaías Olegário, presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil, e Gerson Barbosa, da Associação dos Delegados de Polícia Civil.

Em entrevista ao programa Comunidade 101, da rádio 101 FM, Afrânio de Brito explicou que além de ter que conviver com a menor remuneração dentre todos os estados do país, os delegados paraibanos têm acesso a apenas duas delegacias com reais condições de trabalho.

“Os prédios não têm higiene nem infraestrutura necessária para que possamos realizar nossos trabalhos. Basta que a população, principalmente das cidades pequenas, visite as suas delegacias para constatar o que dissemos”, comentou.

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Jornal da Paraíba

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