VIDA URBANA
Seminário discute atendimento humanizado para lésbicas e bissexuais
Evento está marcado para a próxima quarta-feira (27), no Centro Formador de Recursos Humanos da Paraíba, em João Pessoa.
Publicado em 25/08/2014 às 11:19
Gestores e profissionais de saúde de mais de 45 cidades participarão da discussão sobre o atendimento humanizado para lésbicas e bissexuais na rede do SUS durante seminário que ocorrerá na próxima quarta-feira (27), no Centro Formador de Recursos Humanos da Paraíba, em João Pessoa.
Segundo a secretária Gilberta Soares, o objetivo do seminário é incrementar a prevenção a câncer de mama e câncer de colo de útero com mulheres lésbicas e bissexuais, assim como a outras DSTS, através de exames ginecológicos e do Papanicolau. O evento é alusivo ao Dia Nacional de Visibilidade Lésbica, no dia 29 deste mês.
A abertura do evento será às 9h30, com o debate sobre os “Aspectos sociais e psicológicos para a promoção da saúde de mulheres lésbicas e bissexuais”. No debate, a secretária Gilberta Soares abordará a questão dos Impactos da violência de gênero, da lesbofobia e do racismo na saúde mental e emocional.
Logo depois, o psicólogo Gleidson Marques, do Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBT e Enfrentamento à Homofobia da Paraíba (Espaço LGBT), discutirá sobre “Os efeitos da invisibilidade na saúde de mulheres lésbicas e bissexuais: experiência de atendimento no Espaço LGBT”.
Pela manhã, o debate será encerrado com a coordenação Colegiada da Rede Sapatá, Verônica Lourenço, que discutirá a “Ação do movimento de lésbicas e bissexuais para garantir a saúde de mulheres lésbicas e bissexuais”.
Durante à tarde, a médica ginecologista e sexóloga Wanicleide Leite debaterá sobre os “Desafios no atendimento ginecológico a mulheres lésbicas e bissexuais”. Já a “Prevenção às DST/Aids e Hepatites Virais entre mulheres que fazem sexo com mulheres” será discutida pelo médico Roberto Magliano de Morais. O tema “Combatendo o preconceito nos serviços de saúde” será abordado pela médica ginecologista Andrea Rufino, da Universidade Federal do Piauí.
A realização é da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) e Secretaria de Saúde (SES), em parceria com Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria (GMMQ) e a Rede Nacional de Promoção e Controle da Saúde das Lésbicas Negras (Rede Sapatá).
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