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VIDA URBANA

Servidores da UFPB e UFCG fazem greve; hospitais não devem fechar

Greve foi anunciada em assembleia na reitoria da UFPB na semana passada. Serviços que serão interrompidos ainda serão definidos, mas o HU deve se manter aberto.

Publicado em 08/06/2011 às 7:25

Da Redação

Os servidores técnico-administrativos das Universidades Federais da Paraíba e de Campina Grande (UFPB e UFCG) deflagram greve nesta quarta-feira (8). A paralisação foi determinada segundo deliberação tomada nacionalmente pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) no dia 1º, em Brasília.

A diretora de Administração e Patrimônio do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Evanilda Silva, afirmou que vão ser decididos hoje, em assembleia no hall da retoria, quais serviços serão interrompidos. Também serão definidos em quais setores os 30% de funcionários, que precisam ficar ativos por lei, irão trabalhar.

Ela afirmou ainda que não pode garantir que as aulas não serão afetadas com a greve. Porém, como o recesso está próximo e os professores não vão paralisar as atividades, os alunos não devem ser prejudicados.

Cerca de 179 mil trabalhadores das universidades federais, que reivindicam, entre outras coisas, reajuste salarial com piso de três salários mínimos, devem se unir ao movimento.

Hospital Universitário

Nesta terça, uma outra assembleia foi realizada para decidir como a greve acontecerá no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU). Segundo Evanilda, o hospital não vai fechar imediatamente, já que é uma instância diferenciada. “Temos que ver com responsabilidade como vamos encaminhar a greve no HU”, afirmou. O mesmo deverá acontecer com o HU de Campina Grande, o Alcides Carneiro.

Na próxima semana, o SintesPB fará outra assembleia para avaliar a primeira semana de paralisação e só então poderá tomar outras providências em relação ao hospital. Por enquanto, o HU funcionará normalmente e os funcionários irão panfletar e fazer movimentos dentro do prédio para mostrar à população que os servidores estão em greve.

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Jornal da Paraíba

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