VIDA URBANA
Servidores do Judiciário fazem assembleia para discutir rumos da greve
Na semana passada a Justiça decretou a ilegalidade da greve e determinou a volta. Servidores vão avaliar proposta do presidente do TJPB.
Publicado em 16/11/2015 às 10:10
Os servidores do Poder Judiciário da Paraíba realizam uma assembleia na tarde desta segunda-feira (16) discutir a manutenção do movimento grevista, que teve início na última terça-feira (10). Na sexta-feira (13), o desembargador Fred Coutinho acatou uma liminar do Estado e declarou a ilegalidade da greve. Ele determinou o imediato retorno ao trabalho da categoria, sob pena de multa de R$ 5 mil.
De acordo com a Associação dos Técnicos e Analistas Judiciários do Estado da Paraíba (ASTAJ/PB), durante a assembleia vão ser avaliadas as propostas apresentadas pelo presidente do Tribunal de Justiça, Marcos Cavalcanti, à categoria. Entre as contrapostas apresentadas aos grevistas estão reajuste salarial de 10%, em duas parcelas, sendo a primeira, de 8,5% a partir de 1º de janeiro de 2016 e a segunda, de 1,5%, incidindo a partir de outubro de 2016. Inicialmente, os servidores cobravam 15% de aumento.
A presidência do TJ também se comprometeu a constituir, a partir de janeiro/2016, por ato da presidência, de Comissão Especial, com atribuições específicas de realizar estudos com vistas à revisão das punições aos faltosos, por ocasião dos processos de progressão funcional.
Outras promessas do TJ são o incremento de 20% sobre o valor da gratificação de indenização de transporte aos Oficiais de Justiça, a partir de maio de 2016; incremento de R$ 100 no valor do auxílio alimentação para todos os servidores, com efeitos retroativos a fevereiro.
Com a paralisação dos servidores do Poder Judiciário, todas as comarcas, fóruns e cartórios da justiça comum estão sem funcionar. Estão suspensas, ainda, audiências agendadas, além de atendimento ao público, cumprimento de determinações judiciais, expedições e cumprimentos de mandados judiciais.
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