VIDA URBANA
Servidores do Poder Judiciário do Estado param atividades nesta quarta
Paralisação objetiva pressionar TJPB a retomar diálogo sobre reivindicações; órgão afirma que recursos são limitados.
Publicado em 09/06/2015 às 14:12
Os servidores do Poder Judiciário da Paraíba irão realizar uma paralisação de advertência nesta quarta-feira (10) em todo o Estado. A suspensão das atividades, organizada pelo Sindicato dos Oficias de Justiça da Paraíba (Sindojus-PB) e a Associação dos Técnicos e Analistas Judiciários da Paraíba (ASTAJ-PB), irá durar três horas e tem como objetivo pressionar a presidência do Tribunal de Justiça (TJPB) a reabrir o diálogo sobre a pauta de reivindicações da categoria.
Durante a paralisação, os servidores deixarão de executar atividades como atendimento ao público, realização de audiências, cumprimento de despachos e mandados judiciais, entre outras. Nas duas maiores comarcas do Estado, em João Pessoa e Campina Grande, os servidores irão realizar concentrações em frente ao Fórum Cível da Capital e do Fórum Afonso Campos. Outras paralisações estão marcadas para os dias 17 e 25 de junho.
As principais reivindicações dos servidores são a adoção de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração; posição contrária a contratação de pro tempores (pessoas contratadas por tempo determinado) para atuar nos cartórios; regulamentação da gratificação de produtividade; incorporação dos auxílios (alimentação e saúde); realização de concurso público para preenchimento de cargos vagos em cartórios e para Oficias de Justiça, dentre outros.
"Não há recursos disponíveis para atender a todas as reivindicações", diz TJ
De acordo com o TJPB, "não há motivo" para a paralisação dos servidores. A assessoria do tribunal afirmou que o reajuste de 6% e o aumento do valor do auxílio-saúde já foram concedidos; além disso, segundo o órgão, na última reunião entre a presidência e os líderes classistas ficou acertado que os demais pontos reivindicados seriam atendidos gradualmente, "na medida em que as condições financeiras permitirem", concluiu a assessoria.
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