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VIDA URBANA

Shopping não tem data para voltar a funcionar

Previsão inicial é de que o local deverá permanecer fechado para o atendimento ao público por pelo menos uma semana.

Publicado em 11/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 21/06/2023 às 13:13

Os comerciantes do Shopping Edson Diniz, no Centro de Campina Grande, ainda não sabem quando poderão voltar ao trabalho após o incêndio que destruiu nove boxes e causou danos em mais 33, na manhã do último domingo. O estabelecimento ficará fechado até que sejam feitos os reparos exigidos pelo Corpo de Bombeiros e o fornecimento de energia elétrica seja restabelecido, mas ainda corre o risco de ser interditado a pedido do Ministério Público da Paraíba.

A previsão inicial é de que o local deverá permanecer fechado para o atendimento ao público por pelo menos uma semana, segundo informou Jobson Alves, presidente da associação de comerciantes do Edson Diniz. “Não temos ainda uma data definida, mas acreditamos que não há condições para reabrir em menos de uma semana. É preciso garantir a segurança e religar a energia, e esses reparos gastam tempo”, informou.

Enquanto isso, o prejuízo se estende até mesmo para quem não teve o ponto comercial atingido pelo fogo, já que todos os 336 boxes estão impedidos de funcionar. A estimativa da associação é de que o shopping movimenta, em média, cerca de R$ 350 mil ao dia. O prejuízo total com as mercadorias destruídas ainda está sendo calculado pelos comerciantes. A área mais afetada foi o 1° andar, entre os boxes 92 e 100, setor onde estavam lojas de roupas e de celulares.

Entre os comerciantes que tiveram perda total está Jaqueline Batista, de 29 anos, que vendia roupas no Edson Diniz. Só com o estoque de calças jeans ela estima perdas de R$ 30 mil. “Não sei o que fazer, perdi tudo. Tinha 500 calças jeans na minha loja que custaram R$ 60,00 cada e agora tudo virou cinzas. Vou ter de começar tudo do zero, não sei o que fazer para sustentar minha família”, disse ainda emocionada a lojista que há nove anos trabalha no local.

Outros lojistas demonstraram revolta com o descaso com a infraestrutura do local. “A gente já vinha avisando desses problemas há muito tempo e nunca ninguém resolveu nada. A gente nunca teve segurança adequada para trabalhar e todo mundo já temia que um dia isso fosse acontecer. Foi uma tragédia anunciada”, reclamou Ana Alice Ribeiro, dona de um box de confecções que também foi destruído.

Vários comerciantes se aglomeraram em frente ao shopping durante a manhã de ontem, na esperança de entrar no local para contabilizar os prejuízos, mas só conseguiram entrar por voltar das 11 horas para iniciar a limpeza em meio aos destroços. O acesso havia sido negado pelo Corpo de Bombeiros por medida de segurança.

“Tivemos de aguardar a liberação da perícia, que poderia solicitar o recolhimento de mais material para análise para esclarecer as causas do incêndio”, explicou a tenente-coronel Jousilene Tavares, comandante do 2° Batalhão do Corpo de Bombeiros.

O secretário de Obras de Campina Grande, André Agra, informou que a prefeitura vai atuar na limpeza do prédio e no projeto de revitalização. “Após a limpeza, uma equipe técnica para fazer um levantamento detalhado do que é necessário para reformar o prédio e a adequação de toda a parte de instalação hidráulica e elétrica e de prevenção de combate a incêndio. Não adianta voltar a funcionar na situação precária que ele existia”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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