VIDA URBANA
UEPB pede ampliação de linhas de ônibus no bairro de Bodocongó
Apenas duas linhas fazem o transporte até o Campus e com o aumento na demanda reforços foram solicitados.
Publicado em 14/07/2012 às 6:00
O início do funcionamento do Centro de Integração Acadêmica, Central de Aulas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no próximo dia 6 de agosto, que dará início ao semestre letivo 2012.2, deverá ganhar um reforço na frota de ônibus urbanos que tem em sua rota o bairro de Bodocongó. Uma vez que o local deverá receber cerca de seis mil estudantes, além de centenas de funcionários, a prefeitura da UEPB solicitou à Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) uma ampliação no número de veículos para tornar mais acessível a chegada no campus I da universidade.
Atualmente, apenas as linhas 303 e 333 são as responsáveis pelo transporte de alunos e funcionários. Contudo, de acordo com Marília Santiago, gerente de transporte de Campina Grande, os usuários não serão prejudicados com o aumento da demanda que irá se dirigir ao local. Segundo ela, um plano de trânsito está sendo concluído para que não haja uma superlotação nem no Terminal de Integração, como também nos ônibus. Essa proposta, ela afirmou que irá apresentar na próxima segunda-feira, às 15h, na sede da prefeitura para buscar solução.
“Estamos levantando o número total da frota que passa pela UEPB, já que apenas duas linhas é que se dirigem à universidade, e ainda passam pelo Hospital da FAP e Redentorista. Mas, nossa proposta vai ser apresentada para buscar mais rapidez para o trânsito da região, além da rota receber mais cinco ônibus com três portas para dar mais agilidade ao longo do percurso. O que adiantamos é que uma alternativa será a criação de uma rota direta para a universidade, o que tornará a viagem mais rápida”, afirmou Marília.
De acordo com a professora Lúcia Couto, prefeita universitária, outra possibilidade que iria ajudar muito o deslocamento, principalmente dos alunos, seria a inserção de novas linhas no trajeto que envolve o espaço acadêmico, para facilitar o acesso dos alunos ao campus. “Nossa proposta é realizar uma reunião com os representantes da STTP para discutir o assunto, tendo em vista a urgência do tema, uma vez que as aulas serão iniciadas no início de agosto e é preciso que tudo esteja resolvido antes da data, para que não haja nenhum problema de acesso”, projetou Lúcia.
O complexo da Central de Aulas congregará todos os cursos do Centro de Educação (Ceduc) e do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Ao todo serão 166 salas de aula, todas equipadas com data-show e computador, duas bibliotecas, três auditórios, salas de informática, piso dedicado à administração, ambientes para professores e grupos de pesquisa, área livre para circulação e convivência, instalações hidrossanitárias, espaços para serviços de fotocópia, lanchonetes, dentre outros.
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