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VIDA URBANA

Violência pode gerar doença, diz psicóloga

Mônica Palitot alerta para a necessidade da intervenção familiar, mas com cuidado.

Publicado em 24/06/2012 às 18:00

Longe dos direitos assegurados pela lei, a vizinha de “Maria” ainda sofre diariamente com agressões do marido. “Ela apanha muito. Vive com roupas de mangas cumpridas, possivelmente, para esconder as marcas nos braços. No dia que a polícia foi chamada, a gente não escutava a voz dela, mas ouvi o filho gritando 'solta minha mãe, solta minha mãe'. Acho que o marido estava apertando a garganta dela”, conta a testemunha.

Segundo “Maria”, a vítima é bem sucedida, mora em condomínio de luxo e não entende por que se submete a essa violência. Mas, para a psicóloga doutora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Mônica Palitot, a explicação pode estar na autoestima.

“Geralmente, as pessoas sofrem de baixa autoestima não se consideram suficientemente boas. Então, ela se submete não só à violência física, mas também à psicológica e convive com alguém que vive a xingando e a maltratando. Sem contar, que muitas têm medo, porque são ameaçadas e vivem em constante ameaça”, analisa.

“É difícil fazer um diagnóstico. É preciso analisar a história de vida dessas mulheres, ver o histórico da família e saber se isso é um espelho da relação que ela já tinha na casa dos pais”, completa.

A psicóloga adverte que, em estágios avançados, a violência doméstica pode dar origem a processo patológico, que impede qualquer reação da vítima em sair daquela situação. Por isso, é preciso que a família intervenha no caso, mas com cuidado.

“A sensação de quem vive a violência é diferente de quem está fora disso. É muito comum a vítima acreditar que as pessoas em volta não querem ajudar, mas atrapalhar a relação dela com o marido. Muitas inimizades surgem assim. Isso ocorre, porque as vítimas estão muito envolvidas emocionalmente com o agressor”, analisa.

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Jornal da Paraíba

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