VIDA URBANA
‘Zona Azul’ deve ampliar tempo de permanência e usar bilhete digital
Tempo de permanência aumentará para cinco horas. Para adotar um conceito ecológico, STTrans pretende implantar um sistema de bilhetagem eletrônica.
Publicado em 16/04/2011 às 9:09
Debora Ferraz
Do Jornal da Paraíba
O Estacionamento Rotativo Pago nas vias e logradouros públicos de João Pessoa (Zona Azul), passará por mudanças. A principal delas prevê o aumento no tempo de permanência dos veículos nas áreas reservadas para estacionar, de duas para cinco horas. De acordo com a Superintendência de Transporte e Trânsito da Paraíba (STTrans), o projeto já está regulamentado e as medidas entram em vigor este ano, mas a data ainda não foi definida.
De acordo com o superintendente-adjunto da STTrans, Paulo Freire, as vagas de estacionamento com prazo de duas horas de permanência não serão todas extintas, apenas algumas delas sofrerão a dilatação de prazo. “A ideia é criar áreas com mais e outras com menos rotatividade”, explicou Paulo Freire, acrescentando que os valores que serão cobrados ainda estão sendo definidos e assegurando que para cada vaga será feita uma cobrança diferente.
Ele ressaltou que o órgão também estuda a possibilidade de abolir as atuais cartelas de papel utilizadas para a cobrança. A ideia é adotar o conceito ecológico. “Queremos aproveitar a implantação para substituir as cartelas por um bilhete digital. Mas ainda estamos escolhendo qual tecnologia será utilizada”, informou.
O projeto que altera o tempo de permanência na Zona Azul foi idealizado desde abril do ano passado, em resposta à cobrança da vereadora Eliza Virgínia, que apresentou o Projeto de Indicação, que prevê a Regulamentação do Sistema de Estacionamento Rotativo. No projeto, a parlamentar sugere a adoção de cartelas especiais para cada rua que tenha Zona Azul.
Segundo o superintendente-adjunto, desde então, o órgão estuda meios de viabilizar as cobranças diferenciadas. “Inicialmente, a ideia era adotar cartelas diferentes para cada perímetro, mas o sistema se mostrou inviável e, por isso, procuramos outras alternativas”, explicou Paulo Freire.
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