‘Syndication’ deu fama aos clássicos

Com abrangência e nome consolidado, o "syndication" foi a fada madrinha de muitos dos quadrinistas hoje renomados.

Mort Walker, Dik Browne e outros artistas clássicos das tiras de jornal, como Jim Davis (Garfield), têm em comum o jargão "syndication". No mundo das histórias em quadrinhos, é o nome dado às agências, quase sempre americanas, que vendem os direitos de publicação de histórias específicas para os jornais de todo o mundo.

Com abrangência e nome consolidado, o "syndication" foi a fada madrinha de muitos dos quadrinistas hoje renomados – mas, um dia, todos desconhecidos. Mort Walker, por exemplo, é publicado em quase 2 mil jornais em 52 países. A estimativa é de que 200 milhões de leitores ao redor do mundo se debrucem sobre quadrinhos do Recruta Zero diariamente.

Os números são reflexo da parceria estabelecida pelo artista e a gigante King Features Syndicate, que agencia seu trabalho desde 1950.

Se hoje o modelo de "syndication" é eventualmente criticado -principalmente por tomar o espaço dos jornais das produções de quadrinhos de cada país- em meados do século 20, essas agências eram disputadas por artistas.