A Mimo segue esta semana em Pernambuco e Paraíba. Amanhã, a mostra tem início em Olinda com a apresentação do camaronês Richard Bona e do francês Sylvain Luc, que recebem, no palco, o carioca Marcos Suzano, um dos mais destacados percussionistas do país.
A apresentação do trio foi um dos destaques da Mimo-MG.
Improvisando em cima do repertório, Bona e Cia. (pronuncia-se “boná”) mostrou músicas de sua lavra, do companheiro Sylvian e, claro, muita música brasileira, que arriscou a cantar em português, como ‘Ramo de delírios’, de Guinga (“meu compositor brasileiro favorito”, anunciou, em inglês) e Aldir Blanc.
Mas ganhou mesmo o público quando emendou ‘A felicidade’, de Jobim e Vinícius, e ‘Cravo e canela’, de Milton Nascimento.
Um dos melhores momentos da apresentação – que a gente torce que se repita aqui – é quando o baixista brinca com vocalizes utilizando seu dialeto nativo, o douala, na música ‘Samaouma’.
No dia seguinte à apresentação, a reportagem encontrou casualmente com Marcos Suzano. Como vai ser o show em João Pessoa (marcado para as 20 horas, no Teatro Santa Roza, com entrada gratuita)? “Não faço a mínima ideia”, respondeu o percussionista, deixando no ar um tom “surpresa”.
