As manchetes – só dos últimos 20 dias – dão a dimensão do fenômeno que se tornou o artista sul-coreano Psy: "Vídeo de ‘Gangnam Style’ bate recorde e entra para o Guinness"; "Psy domina o mundo com coreografia do cavalinho de ‘Gangnam Style’”; "Cineasta coreano acredita que rapper Psy é importante para a sociedade"; "Psy é primeiro artista sul-coreano a dominar as paradas britânicas".
A última, estampada ontem ao redor do mundo, mostra o poder de fogo de um meme (viral da internet): ‘Gangnam Style’ ultrapassa 400 milhões de visualizações no YouTube’, catapultando Park Jae-Sang, ou Psy, ao seleto Top 10 dos artistas mais vistos no canal do Google, mas com uma velocidade surpreendente.
Em pouco mais de dois meses, Psy chegou à marca. Para se ter uma ideia, Michel Teló também já passou das 400 milhões de visitas com seu ‘Ai se eu te pego’, mas levou 1,2 ano para isso. Justin Bieber, que reina com 786 milhões de visualizações no clipe ‘Baby’, chegou à marca depois de 2,7 anos.
Desde ‘Macarena’, não havia uma febre em escala mundial tão intensa. Ovacionado no The Ellen DeGeneres Show, em que ensinou uns passos a Britney Spears, Psy fez até o executivo Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, dançar o hit.
‘Gangnam Style’ é um funk nos moldes coreanos, com uma batida eletrônica hipnótica e uma letra boba que não faria inveja a Latino. Mas o carisma do artista de 34 anos é ímpar e seu vídeo, impagável. Nele, Psy satiriza filmes de ação enquanto faz sua ‘coreografia do cavalo’, com trotes da ‘Eguinha Pocotó’ e o primeiro ‘air laço’ da história da música pop.
