O Teatro Municipal Severino Cabral passará por uma nova reforma este ano que terá o objetivo de melhorar a sua acústica.
Segundo a secretária de Cultura de Campina Grande, Marlene Alves, a reforma que foi concluída em 2011 prejudicou a acústica do ambiente e o teatro terá que receber novos reparos.
"Nosso plano é devolver ao Severino Cabral as condições anteriores à reforma de 2011. O teatro tinha uma das melhores acústicas do Brasil que se perdeu depois da reforma", afirma Marlene Alves, que descartou a hipótese de fechar as portas do teatro durante esta nova obra.
"Vamos executar estes reparos durante os períodos em que não houver programação no teatro", garantiu a secretária, que também criticou as poltronas que foram instaladas na plateia após a terceira reforma do teatro, que em novembro completa meio século de inauguração.
"Apesar de mais confortáveis, as poltronas não são adequadas por fazerem ruídos quando o público se mexe. O barulho atrapalharia um espetáculo que exigisse um pouco mais de silêncio", comentou a secretária, que pretende substituir os assentos.
Segundo Marlene Alves, o Teatro Severino Cabral será um dos palcos para a programação cultural de uma semana que a Secretaria de Cultura de Campina Grande está organizando para celebrar o Dia Internacional da Mulher, este mês. A programação incluirá eventos no Severino Cabral, no Museu de Arte Assis Chateaubriand, entre outros espaços de Campina Grande.
"A programação será anunciada esta semana e reunirá vários artistas da cidade que estão atualmente fora da mídia, como as ‘Ceguinhas de Campina Grande", destacou Marlene Alves, que antecipou outras atrações, como uma exposição em homenagem às mulheres, um bate-papo sobre sua atuação na sociedade atual e a apresentação de uma peça da dramaturga Lourdes Ramalho encenada pela atriz campinense Fátima Ribeiro.
REFORMAS NA CAPITAL
Em João Pessoa, os teatros da Fundação Espaço Cultural (Funesc) já entraram em reforma, e a previsão é que as obras sejam concluídas em fevereiro do próximo ano.
Segundo a presidente da Funesc, Lu Maia, o consórcio responsável pela reforma entrega esta semana um cronograma com todas as etapas do trabalho que foi iniciado pela sala de dança, auditórios, Cine-Teatro Banguê e Teatro Paulo Pontes.
"Já estamos desocupando o Teatro Santa Roza", lembra Lu Maia. "As aulas de dança estão indo para o Cilaio Ribeiro e não estamos pautando nada", completa. Dos equipamentos culturais da Funesc, apenas o Teatro de Arena ainda funciona até o mês de abril, data da reforma do teto do Espaço Cultural.
