“Eu fico triste quando chega o Carnaval”, já cantarolava o carioca Luiz Melodia. Para quem não gosta de cair na Folia no feriadão, a internet – através de seus canais de streaming – tem uma programação para ocupar o espectador até a Quarta-feira de Cinzas.
Muitas opções de séries podem ser assistidas na web via assinatura do Netflix.
Dentre as novidades que chegaram no catálogo do canal está a aguardada terceira temporada da série britânica Sherlock, protagonizada pelos astros Benedict Cumberbatch (Além da Escuridão: Star Trek) e Martin Freeman (da trilogia O Hobbit) e que adapta para os dias de hoje o clássico personagem de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930).
A produção da BBC tem como característica principal ter poucos episódios que funcionam como verdadeiros longas: cada temporada possui uma média de quatro, com duração individual de 1h30.
Criada por Steven Moffat e Mark Gatiss, que interpreta Mycroft, o irmão do protagonista na série, a série foi indicada a 13 categorias no Emmy 2012, incluindo Melhor Ator (Cumberbatch), Melhor Ator Coadjuvante (Freeman) e Melhor Minissérie ou Filme. A estreia da terceira temporada, exibida em janeiro, bateu recorde de audiência pela BBC, com mais de nove milhões de espectadores ingleses.
Já está disponível também a segunda temporada da cultuada série política vencedora do Emmy (a primeira exibida exclusivamente na internet) e indicada ao Globo de Ouro, House of Cards, criado por David Fincher (de A Rede Social) e Beau Willimon.
Astuto e inescrupuloso, o congressista Francis Underwood (Kevin Spacey, vencedor do Oscar por Os Suspeitos) e sua esposa Claire (Robin Wright, de Forrest Gump) são implacáveis na busca pelo poder nos bastidores da política norte-americana.
Um mundo de ganância, corrupção e sexo de Washington. O elenco ainda conta com Kate Mara (irmã de Rooney Mara) e Corey Stoll (O Legado Bourne).
Um bônus para quem for assistir House of Cards são os comentários do diretor disponíveis com legendas, incluindo David Fincher e Joel Schumacher (de Um Dia de Fúria).
Outra dica é o seriado mais badalado da atualidade, Breaking Bad, que mostra um professor de química (Bryan Cranston, o pai do protagonista da série de TV Malcom) que decide cozinhar metanfetamina para pagar seu tratamento contra o câncer no pulmão.
Todas as cinco temporadas estão disponíveis no Netflix.
Criado por Vince Gilligan, o reconhecimento veio este ano com o Globo de Ouro de Melhor Série (Drama) e Melhor Ator em Série (Drama) para Bryan Cranston.
TESOUROS ESCONDIDOS
Além dos seriados mais recentes, o canal de streaming tem várias produções que deixaram de ser reprisadas na TV aberta a um bom tempo.
Para quem gosta de ação e suspense, o Netflix tem no seu catálogo toda a epopeia contra o terrorismo de Jack Bauer (encarnado por Kiefer Sutherland) nas oito temporadas em tempo real (com exceção da segunda) de 24 Horas.
Outra série cultuada – apesar das constantes críticas dos fãs – é Lost. A saga dos sobreviventes de um acidente aéreo que passam a viver em uma misteriosa ilha teve seis temporadas.
Para o folião que quer sorrir neste Carnaval, a pedida é a divertida The Office, comédia em formato de pseudodocumentário exibida pela NBC a partir de uma série britânica homônima que catapultou a fama do ator Steve Carell. São sete temporadas.
No quesito de produções ‘do baú’, a pegada Além da Imaginação das nove temporadas de Arquivo-X e a clássica Twin Peaks, de David Lynch e Mark Frost, que redefiniu o formato vigente que pergunta: ‘Quem matou Laura Palmer?’
