Nesta quinta-feira (8), João Pessoa, Campina Grande, Alagoa Grande e Guarabira recebem oito espetáculos que fazem parte da programação da Mostra Internacional de Teatro – Paraíba Encena (MIT). A data também marca o encerramento do Seminário Internacional de Artes Cênicas, no Espaço Cultural, na capital.
Três das quatro companhias que João Pessoa recebe na noite desta quinta (8) são estreantes. Após a performance “veterana” de Railson Almeida em “Poema Negro”, de Augusto dos Anjos, às 17h, no Espaço Cultural, a companhia francesa ACT2, da bailarina Catherine Dreyfus, se apresenta no Teatro Paulo Pontes, às 18h, com o belíssimo “Miravella”, uma poesia visual de cores, formas e fluidez em interação com o elenco.
Às 20h, o Coletivo Tanz, de Campina Grande, é outro a estrear na MIT, com “Terreiro Envergado”, no Teatro Sesi, no Centro, mesmo local para onde o Grupo Panelinha de Teatro, do Ceará, leva “Palíndromo”, às 21h – todos com entrada franca.
Em Campina Grande, o Grupo Peleja, de João Pessoa, abre a programação com a montagem “Anônimo”, no Sesc Centro, às 18h. Às 20h, o Teatro Severino Cabral recebe a trupe espanhola Cia. La Trócola Circo, em “Potted”. Da Cia. Jazztual Teatro, de João Pessoa, a montagem “Os Malefícios do Fumo” invade o belo Teatro Santa Ignez, de Alagoa Grande, às 20h. Também às 20h, o Grupo Sandra Castro Pinedo executa o solo “…Y Prefieres Seguir Durmiendo – Basado en la campana de Julio Ortega”, no Teatro Geraldo Alverga de Guarabira.
Destaque da programação da MIT, o I Seminário Internacional de Artes Cênicas da Paraíba começou na última segunda (5) e termina nesta quinta (8), com a proposta de abrir o debate em torno dos desafios e saídas por que passa o teatro brasileiro no cenário atual.
Artistas, pesquisadores, críticos, escritores e representantes de órgãos do governo para a cultura participam das mesas, abertas para a inscrição de jornalistas e profissionais ligados à dramaturgia.
As abordagens partem de desde os mecanismos da produção cultural às políticas oficiais de incentivo e patrocínio às mostras, os exemplos bem-sucedidos de edições Brasil afora e o comportamento atual do mercado das artes – tudo traçado por especialistas que detalharam as estratégias de como sobreviver diante da crise e crescente cortes de editais. A agenda, gratuita, envolveu mesas de debates pela manhã e à tarde, no Auditório da Fundação Espaço Cultural (Funesc), em Tambauzinho, em João Pessoa.
