Depois de 4 anos, Adriana Calcanhotto faz show em João Pessoa

Cantora apresenta, no Teatro Pedra do Reino, o show ‘Olhos de Onda’, lançado em CD e DVD no ano passado

Pouco mais de um ano depois de lançar o DVD Olhos de Onda (Sony Music), Adriana Calcanhotto chega a João Pessoa para mostrar, no calor da apresentação ao vivo, o repertório consagrado de grandes hits.

A apresentação está marcada para as 21h no Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, sob a produção da Casa de Taipa, a mesma que trouxe Bethânia no mês passado e promove o novo show de Gal Costa em dezembro.

Os ingressos custam, a preço de inteira, R$ 100,00 (plateia) e R$ 80,00 (balcão nobre) e podem ser encontrados no site www.compreingressos.com (sujeito a taxas de conveniência).

Há 4 anos Adriana não se apresenta por aqui, desde que subiu ao palco do Espaço Cultural José Lins do Rego com o show Trobar Nova, em junho de 2011. Volta com um banquinho, o violão e um punhado de livros (para apoiar um dos pés) para, com seu cativante jeito cool, entregar ao público hits do quilate de ‘Esquadros’, ‘Metade’ e ‘Vambora’.

Entre os sucessos, o repertório abarca três canções inéditas: ‘E sendo amor’, ‘Motivos banais’ (poema de Waly Salomão musicado pela gaúcha) e a canção que dá nome à turnê, cujo título faz referência aos “olhos de ressaca” de Capitu, a célebre personagem de Machado de Assis.

Na passagem mais teatral do show, ‘Maldito rádio’, faixa que integrou a trilha da novela Cheias de Charme (2012), ganha ruídos e efeitos ao vivo. “Meu trabalho sempre foi teatral. No momento que me aproprio daquela canção, já é um teatro”, disse a cantora ao JORNAL DA PARAÍBA, quando do lançamento do DVD (e CD), em maio de 2014. "Já me disseram que o show da Bethânia parecia um filme de arte passando toda noite. Isso é incrível e é o que eu tento passar", comparou.

Versões para canções de Amy Winehouse (‘Back to black’) e Tim Maia (‘Me dê motivo’, escrito pela dupla Michael Sullivan & Paulo Massadas e lançada em 1983) também compõe o repertório, de aproximadamente 20 números.