Diário de Anne Frank sai completo no Brasil, mas só no próximo ano

Publicação, com as duas versões escritas por ela, é inédita no Brasil.

Uma ótima notícia para os brasileiros que gostam da história de Anne Frank. A Record vai publicar o livro “Complete Works” com todas as versões do diário escrito pela menina. Mas, paciência, a obra só será lançada em 2017.

Inédito no Brasil, o título reúne tanto os textos originais e incompletos de Anne quanto a versão final do diário editada por seu pai, Otto Frank, e por Mirjam Pressler. O “Complete Works” será traduzido diretamente do holandês por Cristiano Zwiesele do Amaral, numa parceria com a Fundação Letterenfonds, instituição oficial de difusão da literatura holandesa.

A obra inclui ainda pequenas histórias e cartas escritas por Anne Frank, quatro textos complementares de historiadores e da escritora Mirjam Pressler, tabelas de cronologia, documentos e fotos, entre outros extras.

“A obra completa de Anne Frank vai trazer para os brasileiros algo inédito: a tradução, feita diretamente do holandês, das duas primeiras versões do diário — a que Anne Frank escreveu originalmente, e a que ela mesma editou depois de ouvir a notícia pelo rádio de que relatos pessoais seriam publicados em livro após o fim da guerra. Além disso, trará a versão do diário que a Record já publica, só que agora traduzido do holandês”, detalha a editora executiva da Record, Renata Pottengil.

“Será uma edição para quem quer ter toda a história de Anne Frank em um só volume, para colecionadores, estudiosos e leitores ávidos por saber mais sobre essa menina tão especial e que inspira tanta gente”, explica Renata Pottengil.

E, ainda em 2017, chega às livrarias, também pela Record, “O Diário de Anne Frank em quadrinhos”. Produzido em parceria com a Fundação Anne Frank, o livro será lançado simultaneamente em vários países e terá ilustrações do prestigiado David Polonsky, um dos autores da graphic novel “Valsa com Bashir" – e diretor de arte de sua versão cinematográfica.

Anne Frank escreveu duas versões originais do seu diário, que se revelaram incompletas após o fim da guerra. Seu pai, Otto Frank, foi o responsável por editar o material, transformando estes manuscritos soltos na versão completa e conhecida do diário. Por isso, Otto passou a ser o detentor dos direitos autorais da obra, que segue protegida até 2051.