Os finalistas do Big Brother Brasil 2021, Fiuk e Camilla de Lucas, falaram sobre a relação com a advogada paraibana Juliette Freire, campeã da edição. Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (5), horas após a grande final do reality, os dois elogiaram a postura da paraibana, que venceu a disputa com 90,15% dos votos e ganhou o prêmio de R$ 1,5 milhão.
Paraibana Juliette Freire é a campeã do BBB21 com 90,15% dos votos
Camilla de Lucas, que ficou em segundo lugar na disputa com 5,23% dos votos, disse que a amizade com Juliette foi fundamental para ela. As duas se aproximaram após pequenos atritos, e desde então, continuaram se apoiando.
“Aconteceu uma coisa muito engraçada, no terceiro dia aconteceu uma questão lá, uma briga. E eu e Juliette ao mesmo tempo tentava apaziguar a situação e a gente teve um atrito tentando ajudar. Eu fiquei incomodada com isso, fui lá no quarto cordel, sentei com ela e falei: ‘Juliette, olha só, você estava tentando fazer isso mas eu também tentei’. Ela pegou na minha mão e falou: ‘olha, eu me vejo em você, você é muito parecida comigo’. A nossa aproximação começou justamente por coisas que nós pensamos parecido”, disse.
Camilla também afirmou que a “virada de chave” na relação entre as duas foi em uma situação envolvendo o Big Fone, quando Carla Diaz, que era amiga de Camilla, foi julgada e também recebeu apoio de Juliette. A partir daí, a paraibana se aproximou do grupo.
“A gente tinha criado um vínculo no começo do programa e ali foi a virada de chave. Eu acho que ela tanto me ajudou quanto eu ajudei ela. Lá dentro é muito importante a gente não só ter um aliado no jogo, de jogar mesmo, mas alguém que vai segurar na nossa mão. Eu fiquei muito feliz de chegar na final junto com ela, que foi uma pessoa que me ajudou muito lá dentro, a me manter firme e eu da mesma forma com ela”, comentou.
Já Fiuk, que ficou com o terceiro lugar do BBB21, com 4,62% dos votos, falou sobre os “altos e baixos” e “arranca rabos” com Juliette. Ele foi o primeiro contato dela na casa, e protagonizou uma relação conflituosa com a paraibana.
“Foi muito mágico, foi tudo muito legal. No começo eu tenho muita mania de perseguição. Eu vivo nesse meio, desde muito cedo, e várias pessoas já se aproximaram de mim por outros interesses, outros motivos e tal. Lá dentro eu achei que já tinha isso resolvido, mas vi que não. Até entender que eu estava com mania de perseguição custou muito. A Juliette foi uma dessas pessoas que infelizmente teve um momento ali que tudo eu achava que era um pouco de forçação das pessoas e eu não conseguia confiar direito”, disse.
Sobre o suposto relacionamento de “casal” que o público chegou a enxergar na relação dos dois, Fiuk reafirmou o carinho que sente pela paraibana, mas descartou a possibilidade de um relacionamento amoroso: “A amizade fica depois do programa”.
“Eu tenho muito carinho por ela. É isso aí. A amizade fica depois do programa? Com certeza, mas agora que ela tá cheia de amigos, de pretendentes, quero saber se ela vai querer falar comigo, com o arengueiro, como ela falava. Eu tenho muito carinho por ela, se depender de mim, com certeza, eu gosto muito dela”, comentou.
Os dois também chegaram a protagonizar algumas discussões por conta de comidas. Uma delas, inclusive, envolvendo o cuscuz – típico prato nordestino que Juliette defendeu ao longo do programa. Sobre a situação com a calda de chocolate, Fiuk revelou que não imaginava que repercutiria tanto.
“Tudo lá fica muito grande. Foi algo que pra mim ia passar batido, é tanto que eu falei na brincadeira, rindo e tal, porque de fato para mim, brigar por causa daquilo, ver a proporção que tomou a calda do bolo foi punk. Mas não imaginava que ia dar muito auê. Eu fiquei triste por ela porque rolou uma comoção na hora e tal, eu fiquei mal porque eu estava no paredão. Quando a gente tá no paredão ficamos mais mexidos. Pra mim ficou de boas, foi uma briga por coisa menor”, explicou.
Desavenças à parte, o agora ex-BBB afirma que percebeu nas atitudes de Juliette a lealdade que precisava para confiar nela e, a partir daí mudou de postura.
“Não lembro o momento exato sobre a mudança de atitude, mas teve um momento que achei que ela ia organizar voto em mim, que ia votar em mim e ela disse que não tinha votado. Foi a primeira vez que eu parei. Palavra é uma coisa, mas quando a pessoa mostra que tá com você, eu gosto muito de atitude, o voto é muito importante, é decisivo. Ela foi me ganhando pelas atitudes dela. Foi devagar porque eu tenho essa dificuldade de já sair confiando e abraçando todo mundo, isso foi um desafio. A gente foi devagarinho, quando eu vi já estavam os dois pra lá e pra cá, mas demorou. Tivemos uns arranca rabos ali e tal, umas discussões por causa de comida, mas foi coisa pequena perto de outras confusões e votos das pessoas umas nas outras. Foi uma relação muito legal, foi bem gostoso”, concluiu.
