Paraibana desenvolve jogo de RPG para ensinar história de forma lúdica

‘Linha do Tempo – Idade Média’ surge como solução de educação na pandemia.

Paraibana desenvolve jogo de RPG para ensinar história de forma lúdicaUma estudante da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveu um jogo de RPG, do inglês role-playing game (jogo de interpretação de personagem), para auxiliar professores no ensino de história. Intitulado “Linha do Tempo – Idade Média”, o jogo, com o tabuleiro e manual de instruções, está disponível para baixar gratuitamente para impressão e montagem.

O RPG é um tipo de jogo em que uma ou mais pessoas interpretam personagens e constroem narrativas que giram em torno de um enredo, que pode ser proposto pelos livros de regras ou por um tipo de jogador ou jogadora diferente, chamados de mestres, que apresentam a história e os demais personagens existentes neste universo.

“Linha do Tempo” foi desenvolvido por Natália Nascimento, que é aluna do curso de comunicação em mídias digitais, com colaboração da professora Signe Silva, do Departamento de Mídias Digitais. Além de elementos do RPG, também foram incorporadas mecânicas de jogos de tabuleiro.

“Ele foi feito pensando em ensinar conceitos básicos sobre a Idade Média de modo lúdico, para que o assunto possa ser absorvido de maneira agradável pela pessoa – tendo em vista que ela estará não só estudando, mas se divertindo ou passando o tempo”, explica Natália. 

O cenário escolhido para as histórias contadas em “Linha do Tempo” foi o período histórico entre os séculos V e XV. O jogo simula a sociedade feudal existente na Europa neste período e entre os tipos de personagens que podem ser escolhidos pelas pessoas jogadoras estão os nobres, camponeses, cavaleiros e integrantes do clero. 

Para jogar, é preciso que os jogadores testem os conhecimentos sobre a Idade Média e respondam questões a respeito da época. O jogo é direcionado para o público em geral, mas indicado principalmente para crianças e adolescentes do ensino fundamental II, médio ou pré-vestibular. 

O projeto faz parte de um grupo de soluções voltadas para a educação no contexto da pandemia. A professora Signe Silva contou que o jogo traz uma perspectiva educacional relevante dentro da aprendizagem no ensino remoto. “Estamos conseguindo que os alunos produzam produtos e serviços geniais para atender demandas da sociedade, mesmo lidando com as dificuldades do isolamento social causado pela Covid-19”, completa.