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CULTURA

'A Rede Social' estreia neste fim de semana; veja filmes em cartaz

Novidades nos cinemas de João Pessoa e Campina Grande são os filmes 'A Rede Social', 'Megamente' e 'Skyline - A Invasão'. Consulte a programação completa.

Publicado em 03/12/2010 às 13:26

André Cananéa
Do Jornal da Paraíba

Para o escritor Ben Mezrich, Mark Zuckerberg era um nerd que gostava de cervejas e garotas que, ao levar um chute da namorada, teve a sacada de criar uma rede de amigos com a finalidade de compartilhar opiniões, baladas e assuntos triviais. Assim nascia o Facebook, a maior rede social da internet, responsável por catapultar Zuckerberg ao posto de bilionário mais jovem do mundo.

Consulte a programação dos cinemas e assista aos trailers dos filmes em cartaz

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A gênese do Facebook, do momento em que Mark Zuckerberg e sua turma criam uma rede virtual de amigos dentro de Harvard, até o ponto em que a página decola enquanto empresa, é o mote de A Rede Social (The Social Network, 2010), filme de David Fincher (O Curioso Caso de Benjamin Button) que leva para as telas o livro de Mezrich, Bilionários por Acaso: a Criação do Facebook (lançado no Brasil já há alguns meses, via Intríseca).

Mas o que move o enredo não é apenas a curiosidade de como uma das ferramentas mais utilizadas hoje na internet foi criada. Não vá ao cinema achando que vai encontrar uma palestra sobre o Facebook. A Rede Social é uma ótima novela de trapaças, negócios, ideias geniais e oportunismo.

Isso porque o ponto nevrálgico da trama são os processos milionários movidos contra Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg, clone de Michael Cera, de Juno) pelo brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield, que neste momento filma o próximo Homem-Aranha) e pelos irmãos Winklevoss (Armie Hammer e Josh Pence).

Saverin, na vida real, foi colega de quarto de Zuckerberg em Harvard e o primeiro investidor no projeto do colega. O brasileiro entrou com a grana e o americano, com a ideia. Mas enquanto buscava investidores para o Facebook ao redor do mundo, Eduardo Saverin acabou sendo “corneado” pela boa lábia do bon vivand Sean Parker (Justin Timberlake), sujeito que ajudou Shawn Fanning a fundadar o Napster e convenceu Zuckerberg que sua ideia valia bilhões (já ficou famoso o diálogo entre Fanning e Saverin, que pergunta: “Sabe o que é mais legal que um milhão de dólares?”, ao passo que o brasileiro rebate, com desdém:“Você?”, e ele arremata: “Um bilhão de dólares!”).

Essa passada de perna rendeu ao brasileiro um acordo pomposo com Zuckerberg, que também teve que fazer um acordo judicial com os irmãos Winklevoss, que acusaram o gênio da internet de ter roubado deles as ideias para o Facebook.

Mark Zuckerberg se recusou a colaborar com o livro e também com o filme, embora tanto Ben Mezrich quanto David Fincher tenham assediado o bilionário criador do Facebook, ao contrário do seu cofundador, Eduardo Saverin, que não poupou os detalhes sórdidos de como o sistema que mudaria totalmente a maneira como as pessoas se comunicam pela internet veio ao mundo.

Efeitos visuais são trunfo de outras duas estreias

Prepare-se: as telonas da capital vão se tingir de azul novamente. Calma, não se trata de uma outra reestreia de Avatar, com mais meia dúzia de minutos que você sequer vai distinguir do restante do filme. A lembrança, porém, é bastante pertinente: Skyline - A Invasão (Skylight, 2010), que estreia no Box, é aquele velho longa com contornos apocalípticos renovado pelos efeitos visuais da mesma equipe que, no Oscar, garantiu que a derrota da produção de Cameron para Guerra ao Terror não fosse tão acachapante.

De um filão já explorado por títulos como Guerra dos Mundos e Independence Day, o filme parece trazer como único e genuíno apelo os nomes dos irmãos Strause, que também estão relacionados a outros blockbusters como 2012 e X-Men Origens - Wolverine.

Já a outra estreia, Megamente (Megamind, 2010) (foto) que ocupa quatro salas entre as de João Pessoa e Campina Grande, tanto em 2D quanto em 3D, traz um vilão com ares de guardião da Tropa dos Lanternas Verdes (aquelas criaturinhas baixinhas, cabeçudas e, estranhamente, azuis).

Megamente promete ser a redenção dos vilões que nunca triunfaram diante dos heróis.

Com as cópias dubladas, infelizmente o público feminino não terá a oportunidade de suspirar pela voz de Brad Pitt (na versão brasileira, a voz do ator foi substituída pela de Thiago Lacerda). (Tiago Germano)

Imagem

Jornal da Paraíba

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