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CULTURA

Além do Descobrimento

Projeto Séculos Indígenas no Brasil reúne vídeos animaçoes e textos em exposição gratuita que será aberta nesta sexta-feira (21) em JP.

Publicado em 21/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/01/2024 às 18:45

A diversidade da cultura indígena delineada através de fotografias, desenhos, gravuras, objetos de arte dos diversos povos no país, vídeos, animações e textos. Um acervo que é resultado de 22 anos do projeto Séculos Indígenas no Brasil, acumulado através das edições anteriores.

A exposição gratuita será aberta nesta sexta-feira, na Estação das Artes (prédio anexo da Estação Cabo Branco), no Altiplano, em João Pessoa.

A ação é uma parceria firmada entre o líder indígena Álvaro Tukano e o cineasta Frank Coe, em virtude da famosa Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a ECO 92, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992, onde representantes de 108 países se reuniram para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental.

Na exposição, o destaque fica por conta das características locais relativas às etnias predominantes: Potiguara e Tabajara.

Os recortes presentes na mostra vão além do tempo do Descobrimento, evidenciando e incluindo aspectos da visão de mundo de povos originários a partir da arte rupestre e da produção artística individual de cada povo.

“Um projeto de registro de situações, de falas, de emoções, em que se procura deixar que flutue a percepção dos povos indígenas em um dos tempos em que o movimento social desses povos de vozes polissêmicas encontrava-se em um único som de desejos e aspirações”, definiu no catálogo de 2008 o historiador e indigenista André R. F. Ramos.

Todo discurso apresentado na exposição pautado na imagem do índio pelo próprio índio. Um dos objetivos do Séculos Indígenas no Brasil é o interesse pelo encontro entre o público e o universo dos povos através da fala, olhar e autonomia do indígena.

PARAÍBA
De acordo com dados fornecidos pela assessoria do projeto, a Paraíba está entre as primeiras federações do Brasil com a maior incidência de população autodeclarada indígena.

Os municípios de Baía da Traição e Marcação, ambas localizadas no Litoral Norte paraibano, cidades com mais de 70% de pessoas autodeclaradas indígenas da etnia Potiguara. Eles são o segundo e quarto municípios, respectivamente, no ranking nacional.

Nesse mesmo contexto, existe o processo cultural marcado pela antropologia que firma a busca pelo resgate, formação e afirmação de memória e identidade de um povo cuja cultura se tinha por extinta. Todos esses conceitos repercutem na concepção da exposição, que trabalha em cima de outros conceitos a exemplo da bioarquitetura, materiais orgânicos e apropriação sensorial do acervo.

Séculos Indígenas no Brasil permanecerá aberta ao público até o dia 27 de abril. A mostra poderá ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábado e domingo, das 10h às 21h.

Imagem

Jornal da Paraíba

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