André Ricardo Aguiar volta à poesia após longa pausa

Em pré-venda no site da editora Patuá (www.editorapatua.com.br), A Idade das Chuvas (100 páginas, R$ 28) marca o retorno de André Ricardo Aguiar à poesia após um intervalo de 15 anos.

Na sua trajetória literária, a Alvenaria (Editora da UFPB, 1997), seu segundo livro de poemas, sucedeu uma 'fase infantil' marcada pelos livros O Rato que Roeu o Rei (Rocco, 2007) e Pequenas Reinações (2008), além de uma breve passagem pela Funjope, como chefe da divisão de literatura (pasta hoje assumida por Carlos Aranha).

André Aguiar admite: "A dinâmica de viver a poesia na minha vida é bem irregular. Há momentos em que a coisa se torna mais consciente e eu sei trabalhar isso quando acontece. No entanto, subterraneamente, somos constantemente alimentados por impressões ou ideias que vão formar um subsolo inconsciente que vai aflorar, se for possível, no confronto direto com o texto poético", diz o escritor, que pretende lançar A Idade das Chuvas em João Pessoa no próximo mês.

Colaborador de revistas impressas e virtuais, um dos membros mais atuantes do Clube do Conto da Paraíba, André Aguiar, nestes 15 anos, não interrompeu de todo o livre exercício poético, dando vazão à sua voz lírica em diversas publicações.

Para ele, porém, sua dicção não parece ter mudado expressivamente: "Meu diálogo é sempre permeado pelo que sou como leitor. Mas descubro que, mais do que dicção, cada livro meu estabelece um marco zero, o fim de uma etapa, começo de outra. Gosto de passar de uma fronteira à outra, de experimentar.

Sei que meu DNA literário não vai mudar, mas posso sim, estabelecer um diálogo com outras vozes sem temer ficar à sombra de um grande poeta".