icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Barbárie e utopia juntas

Lúcia Murat e Caio Sóh se encontram no Fest Aruanda, em João Pessoa.

Publicado em 11/12/2011 às 8:00

Lúcia Murat e Caio Sóh são de duas gerações diferentes. Murat faz cinema desde a década de 1980, acossada pelo fantasma da ditadura, que ainda procura espantar com sua filmografia.

Com experiências no teatro e na televisão, Sóh acaba de dar os primeiros passos na sétima arte.

É nela que os ideais dos dois se encontram, em filmes que colocam no prelo temas como a liberdade e a repressão.

"Não há sonho com medo. Nunca tive medo de dar a cara a tapa por fazer um filme tão pesado. Mas, como 'o menino', tive que enfrentar as consequências por não me boicotar", diz Caio Sóh, que chama de 'menino' o protagonista de Teus Olhos Meus (Brasil, 2011), que será exibido amanhã, às 20h45, no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa.

"Em todos os meus outros filmes eu não apareço em primeira pessoa. Nesse filme eu me coloco", conta agora Lúcia Murat, que recebe hoje do festival o Troféu Elizabeth Teixeira pela sua colaboração ao cinema nacional.

"O ponto de vista me obrigou a me ater à verdade existente. Ou seja, aquilo que efetivamente acho que seja a minha verdade.

Nos outros, pude trabalhar com a liberdade que a ficção permite, misturando situações", avalia a cineasta.

"O tema central acaba sendo a viagem de meu irmão, que é uma outra vertente: o movimento hippie, as drogas e o rock and roll.

Temas que eu antes nunca tinha tratado", descreve a diretora de Uma Longa Viagem (Brasil, 2011), exibido hoje, às 20h30.

Os dois vão trocar figurinhas no Hotel Tambaú, onde o paraibano Valter Carvalho comparece hoje, às 15h30, para apresentar a última sessão vespertina de Rock Brasília - Era de Ouro (Brasil, 2011), um dos longas que dividem a atenção do público com os curtas-metragens da programação, inteiramente gratuita.

Entre eles, destaque amanhã para Olhar de Zezita, de Marcicleide Ramos, que poderá ser visto, às 20h. Em seguida, outro curta-metragem tem vez no Salão Sérgio Bernardes: é Janela Molhada (Brasil, 2009), de Marco Henrique Lopes.

A agenda completa do Aruanda está no site www.festaruanda.com.br.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp