Daniel Chaudon estreia em disco solo com participações especiais

O primeiro fruto desse coletivo chega às lojas simultaneamente ao Sarau. Me Conta Uma Música (Universal Music) é o nome do primeiro disco de Daniel Chaudon e também a frase tatuada no braço do brasiliense que mora há mais de 15 anos no Rio de Janeiro.

Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, ele diz que o disco começou a ser trabalhado antes do Sarau existir, mas pilotado pelos mesmos Clemente Magalhães e Daniel Silveira.

Chaudon chegou ao Rio com 14 anos para morar com a avó.

Hoje, aos 30, tem carreira pontuada por ter feito parte de coral de igreja, passado uma temporada em Florianópolis, e participado do programa Fama (chegou ao 4º lugar), além de uma carreira na noite carioca cercada de grandes amigos.

Tanto que encarte do CD vem bem gordinho, repleto de participações especiais, a começar pela própria Maria Gadú, que canta em ‘Luzia’, estreia da atriz Alinne Moraes como autora de música (aqui, ao lado do próprio Daniel e de Felipe Pinaud).

“Alinne é uma grande amiga, que me apresentou muita gente no Rio e me deu muita força”, comenta.

A cantora Mart’nália é outra famosa que comparece, desta vez em ‘O samba de nós dois’, parceria do diretor de teatro João Falcão (da peça Ariano) com Diogo Oliveira. “O que me deixa feliz é que tanto ela (Mart’nália), como Maria Gadú e todas as vozes que eu botei no meu disco foram bem espontâneas, no momento certo, orgânicas e verdadeiras”, afirma Daniel.

Quem também participa do disco é o paraibano Luís Kiari. Ele canta, junto com Nuria Mallena, da faixa ‘Pernambuco’, homenagem do brasiliense-carioca ao estado que o acolheu em uma estada de um mês ao lado da pernambucana Nuria e do paraibano. “Luís até chamou para conhecer Campina Grande, mas dessa vez não deu”, lamenta.

Com 13 faixas, mais ‘Decobrimos nós dois’ (extraída do Sarau, no bônus), Me Conta Uma Música destila a influência confessa de Daniel: Cássia Eller. “A conheci ainda garoto, em Brasília, porque ela era amiga do meu pai”, revela. “Era uma pessoa pequena, tímida, mas que quando subia ao palco era um trovão. Foi com ela que eu decidi ser cantor. Acho que ela é a minha maior referência em todos os sentidos”.